(Texto publicado, originalmente, em 20/12/2016, republicado agora por conta da ratificação, pelo Conselho do Palmeiras, da utilização da “estrela vermelha” em seu uniforme)

Após a FIFA reconhecer que o torneio amistoso denominado “Copa Rio”, obviamente, tinha caráter global (era disputado por equipes importantes do planeta), dirigentes do Palmeiras, com a ajuda de parte da imprensa mais interessada em promoção do que informação, vendeu aos torcedores que “global” significava “campeão mundial reconhecido pela entidade”.

Não é.

Trata-se, sim, de um campeonato valorizado à época (assim como houve outros semelhantes, por todo o planeta), que o clube tem razão em comemorar, mas não pode, até para não minimizar a importância da conquista, distorcer.

Fala-se agora que o novo presidente palestrino, Maurício Galiotte, incluirá na camisa do Verdão uma estrela vermelha, em homenagem ao suposto “mundial”.

Além de não ser, convenhamos, a melhor escolha de símbolísmo (a intenção é indicar o vermelho da bandeira italiana, mas, evidentemente, será associado à estrela do PT, o partido da corrupção), soa como objeto de autoafirmação, fadado a virar chacota de adversários, desnecessário para um clube de tantas glórias e que não precisa provar mais nada a ninguém.

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