O juíz Sergio Moro recebeu documentos comprobatórios da delação premiada de Léo Pinheiro, dono da OAS, que indicam pagamento de propina ao ex-presidente Lula.

Há, porém, um fato novo.

Se antes falava-se apenas na reforma do apartamento Triplex no Guarujá e do sítio em Mairiporã, outro empreendimento, construído pela OAS, teria também sido repassado ao líder petista ou utilizado para disfarçar contabilidade de propina: trata-se de um apartamento no Condomínio Residencial Absoluto Mooca, localizado no tradicional bairro paulistano, à rua Marina Crespi nº 274-280.

Diz a revista Veja:

“Entre os documentos da empreiteira que serão analisados por Moro, há indicações a ‘obras civis apto 164 – cobertura’, vinculadas aos custos do Solaris, e ‘reforma Atibaia’, relacionada a uma tabela que trata do condomínio residencial Absoluto Mooca, construído pela empreiteira no bairro da Mooca, Zona Leste de São Paulo”.

A cobertura tem 177 m², três dormitórios, duas vagas de garagem e está avaliada em R$ 1,3 milhão.

O site O Antagonista também revela:

“Ao lado do Absoluto Mooca, está localizado outro bloco da OAS: o condomínio Torres da Mooca.

O condomínio Torres da Mooca, que a OAS herdou da Bancoop, tem apartamentos de algumas figuras ligadas à intimidade de Lula: Rosemary Noronha, José Carlos Espinoza e Osvaldo Bargas.

Muito mais importante do que isso: o condomínio Torres da Mooca tem também um apartamento de Rogério Aurélio Pimentel, o assessor de Lula que pagou a reforma do sítio em Atibaia com dinheiro em espécie da OAS e da Odebrecht.”

Confira abaixo a fachada do edifício Absoluto Mooca:

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