As eleições do Corinthians, marcadas para fevereiro de 2018, seguem suas movimentações de bastidores em torno de dois candidatos factíveis: Andres Sanches, pela situação, e Roque Citadini, na oposição.

Não existem outros nomes, no momento (entre os que se dispõem a candidatar-se), com força política suficiente para sobrepujá-los.

Por conta disso, diversas movimentações de bastidores (eventos, jantares, reuniões, etc.) estão acontecendo, semanalmente, no intuíto da formação de chapas para o Conselho (a nova regra é de eleger oito grupos de conselheiros, cada qual com 25 membros), que podem ou não atrelarem-se, em apoio, a um dos concorrentes ao cargo máximo do Timão.

Existe ainda a expectativa sobre que decisões serão tomadas por grupos, alheios à disputa de chapas (mas ainda assim necessitando delas participarem), comandados por lideranças históricas do Corinthians, que fazem campanha paralela (alguns até insinuando candidatura à presidência) para fortalecerem-se politicamente no intuíto de negociarem (por cargos ou alinhamento de procedimentos) os apoios aos que lideram a disputa presidencial..

Nesta toada entram os “obsessivos”, divididos entre situação e oposição, os dissidentes da Renovação e Transparência (encorpados pelo oposicionista, advogado Romeu Tuma Jr.), Paulo Garcia, da Kalunga, que torce pela “Lava-Jato” (única possibilidade de desconfiguração do atual quadro político alvinegro) para se lançar com apoio de Andres Sanches e Osmar Stabile, este mais propenso a apoiar Roque Citadini, apesar de vender sua própria candidatura aos que o seguem.

Qualquer quadro diferente deste (no momento) corre à margem da realidade.

Facebook Comments