Andres Sanches, Roberto “da Nova” Andrade e Mario Gobbi

Ontem, todos os presidentes dos grandes clubes de São Paulo, excetuando-se o do Corinthians, reuniram-se com a Secretaria de Segurança Pública para reafirmar o equívoco de manter “torcida única” nos clássicos disputados no Paulistinha.

O Timão enviou no lugar de Roberto de Andrade o advogado Luis Felipe Santoro, ligado a Andres Sanches.

Não é de hoje que o clube parece abandonado em importantes questões diretivas.

Em recente encontro com conselheiros alvinegros, diretores da Odebrecht disseram que, apesar de assinarem todos os documentos de autorização para as obras do estádio (inclusive as que não podem ser comprovadas – o que prejudicará o clube em negociações futuras), o ex-presidentes Andres Sanches e Mario Gobbi, além do atual Roberto de Andrade, enviavam prepostos para discutir decisões importantes da construção.

Detalhe: nenhum deles sequer passa perto de entender o mínimo possível sobre o assunto.

O primeiro, Lucio Blanco, alçado à gerente do estádio, trata-se, em verdade, do chefe de arrecadação do Corinthians (cuidava de venda de ingressos, etc), o outro, Caio Campos, trabalhou no departamento de marketing alvinegro.

Um descaso absoluto.

Por conta disso, a Odebrecht fez o que quis, quando quis, amparada em atualizações contratuais que sempre a favoreceram, sem a menor fiscalização, até porque os dirigentes alvinegros pareciam mais preocupados com a imagem (estádio erguido a qualquer custo) do que as consequencias (contrato mal formulado e checagem de procedimentos).

A conta chegou, é alta e, dentro das condições atuais, quase impossível de ser quitada.

EM tempo: Caio Campos ocupa cargo de diretor da SPR, antiga Poá Textil, empresa que tem criado problemas aos franqueados da “Poderoso Timão” e pela qual foi acusado, enquanto dirigente do Corinthians, de receber vantagens para favorecê-la.

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