fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

http://www.navegareditora.com.brEmail:caminhodasideias@superig.com.br

apito limpo

“Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada”

Augusto Cury – é um médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro

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Noutro dia encontrei uma postagem na pagina Facebook que dizia: Quantas pessoas te amam e quantas de odeiam. Por curiosidade cliquei; resultado:

Com certeza 95% das pessoas que me odeiam estão relacionadas ao meio futebolístico: árbitros, dirigentes, sequencialmente, todos que abraçam o tortuoso caminho do desregramento

Encalço

Conforme zunzum que entendo estar próximo da verdade, Dionísio Roberto Domingues diretor de árbitros da FPF, possivelmente, com aquiescência do ex-árbitro Wilson Luiz Seneme, respectivamente, presidente da CA-CONMEBOL e membro do Comitê de Arbitragem da FIFA, está à cata de solução para afastar Luiz Flavio de Oliveira

Expurgação

O acima reforça que os independentes membros do MP, do poder Judiciário e Policia Federal, devam se unir com o propósito de apurar as irregularidades cometidas nas administrações da CBF, federações, clubes, entidades de classe, em especial a entidade representativa dos árbitros

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8ª Rodada da Série A1 do Paulistão 2017

Sábado 11/03

Palmeiras X São Paulo

Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza

Item Técnico

Nível da disputa ruim, quando exigido! Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza se fez presente

Item Disciplinar

Acertou por ter advertido com cartão amarelo 03 defensores do Palmeiras, assim como, 03 são-paulinos

No todo

Trabalho admissível

Domingo 12/03

Ponte Preta x Corinthians

Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo

Assistente 01: Danilo Ricardo Simon Manis

Assistente 02: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo

Item Técnico

Com a ressalva do inexistente escanteio marcado e assumido, favorável ao Corinthians, ocorrido na metade do campo fiscalizada pelo assistente: 02 que deu origem aos lances que antecederam o gol que igualou o resultado da refrega

Item Disciplinar

Advertiu e corretamente 01 defensor da Ponte Preta e 03 corintianos

No todo

Demonstrou inteligência, disciplina e humildade; o principal representante das leis do jogo desenvolveu trabalho satisfatório

Quarta Feira15/03 – Copa do Brasil

ABC 1 x 1 São Paulo

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

Itens Técnico/Disciplinar

Trabalho normal dos representantes das leis do jogo

Copa Libertadores 2017

Palmeiras 1 x 0 Jorge Wilstermann

Árbitro: Eduardo Gamboa (CHI)

Itens Técnico/Disciplinar

Sabe nada.

Concluindo

Para ser ruim tem que melhorar e muito

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Politica

Num mato sem cachorro

Tudo o que os políticos dizem ou sugerem bate num muro de irritação e descrença

Quanto mais os nomes das “listas do Janot” se multiplicam, mais o Congresso, em geral, e os políticos, individualmente, dão mostras evidentes de que estão completamente perdidos, nadando contra a corrente, em círculos, sem rumo e sem capacidade de reação. Acuados, isolados, não conseguem ouvir nem falar com a opinião pública. Estão sempre atrasados, a reboque dos fatos e reféns das versões.

As duas listas vazadas nesta semana já somam dois ex-presidentes da República e dois ex-ministro da Fazenda do PT, seis ministros do governo Temer, todos os três potenciais presidenciáveis do PSDB, cinco governadores e os ex e atuais presidentes da Câmara e do Senado. Ao todo, oito partidos envolvidos, incluídos aí todos os maiores.

São “todos iguais”, como se martela à exaustão na sociedade há décadas e agora é a chance de “provar”? Ou é questão de justiça “separar o joio do trigo”, como os listados gritam em desespero, sem ninguém ouvir? O desafio é explicar que praticamente todos os candidatos majoritários tiveram financiamento da Odebrecht e que os presidentes de partido, em geral, pediram doações para seus candidatos, mas eles não são, ou nem todos são, como Sérgio Cabral e Eduardo Cunha. No mínimo, há gradações.

A resposta será do Judiciário, mas até lá a opinião pública já terá (se é que já não tem) seu veredicto: todos “são iguais”. Isso prenuncia uma implosão do sistema político sem nada no lugar, mas as tentativas de resistência, até de convencimento, têm esbarrado num imenso muro de desprezo, desconfiança e irritação. Falta racionalidade.

Vamos ao foro privilegiado. Há exageros? Evidentemente há. O timing do Supremo é fora do razoável? É. Mas jogar todos os políticos na primeira instância é a salvação da lavoura? Nem todos os juízes são Sérgio Moro e há um velho compadrio: o político e o juiz tomam uísque juntos. Ou, ao contrário, o juiz é amigão do adversário, um perigo.

Com crise, saca-se sempre a reforma política, mas desta vez é diferente. Além da proporção da crise, ela tem origem na relação promíscua entre políticos e financiadores de campanha e há o fim do financiamento privado e as eleições estão logo ali, em outubro de 2018.

Sem o oceano de dinheiro de empreiteiras, bancos, frigoríficos, os candidatos vão ter que aprender a nadar no raso. As campanhas terão que ser, obrigatoriamente, mais baratas, como pareceu ser consenso num jantar de anteontem na casa do ministro do STF e do TSE Gilmar Mendes, na linha de frente de uma investida dos três Poderes pela reforma política. Nada de marqueteiros, filmes e efeitos especiais que deformam a realidade a peso de ouro. Mas sem voltar aos tempos da “Lei Falcão”, apenas exigindo que os candidatos se exponham e assumam suas ideias reais.

Além disso, quem terá acesso ao fundo partidário? Vai aumentar, em vez de diminuir, o caixa dois privado? No jantar, houve um consenso: não é possível compatibilizar campanha individual com o fundo. O jeito é lista fechada, em que o eleitor vota, não num candidato, mas numa lista preestabelecida pelos caciques dos partidos. A ideia, porém, virou o Judas da vez, entendida como forma de meter os Renans, Lobões e Jaderes no topo da lista e garantir-lhes a reeleição e o foro privilegiado em 2018.

Se há uma conclusão do jantar, que reuniu dois ministros dos TSE e STF, ministros de Temer, parlamentares e diplomatas, é que alguma coisa é preciso fazer, não para secar a Lava Jato, mas para atacar os males do sistema político sem implodir o Congresso, ferir o Executivo e resvalar no Judiciário. Mas, ninguém sabe exatamente o quê fazer, nem como. Os políticos estão num mato sem cachorro e não sabem como sair para chegar a 2018.

Autora: Eliane Cantanhêde – Publicado no Estadão do dia 17/03/2017

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Finalizando

“Estou cansado, no final da estrada (…) Mesmo assim, vejo com alegria o que fiz, sem me intimidar com a opinião dos outros”

Arthur Schopenhauer – foi um filósofo alemão

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-18/03/2017

Ouça abaixo os programas “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foram ao ar pela rádio Rock n’ Gol (http://rockngol.com.br)

 

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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