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Durante o período eleitoral do Corinthians, os comentaristas da BAND, os ex-jogadores alvinegros Neto e Ronaldo Giovanelli, trabalharam como cabos eleitorais de Roberto “da Nova” Andrade, sem constrangimento de deixarem-se fotografar ao lado do notório contraventor Andre Negão, vice-presidente do clube.

Há quem diga que Neto desejava manter ativo sistema que supostamente o beneficiava no departamento de futebol.

Ronaldo, como de costume (acontece assim na BAND) ficaria com as sobras.

Meses depois, ambos tornaram-se, assim como meia dúzia de gatos pingados, dissidentes da gestão, por conta, segundo fontes, de desacertos, talvez comerciais, com os atuais gestores alvinegros.

Iniciou-se, então, forte campanha no programa “Donos da Bola”, do qual participam, em que, quase diariamente, não só pediam o impeachment do atual presidente, como esculhambavam, sem dó, àqueles que por anos apoiaram (Andres Sanches, Mané da Carne, André Negão, etc.).

“Conselheiros são coniventes”; “Conselheiros são omissos”, foram frases utilizadas pela dupla, diversas vezes, para jogar a responsabilidade da mudança nos ombros do CD do Timão.

Eis que, anteontem, numa das mais importantes reuniões da história do Corinthians, apenas 15 entre os 200 conselheiros eleitos pela chapa “Renovação e Transparência” ausentaram-se, fugindo à responsabilidade imputada-lhes pela votação popular.

Entre os quais estavam Neto e Ronaldo Giovanelli.

Teriam se acovardado diante do grupo de Andres Sanches ?

Ontem, quem assistiu ao “Donos da Bola”, acreditou que nada aconteceu no Corinthians nos últimos dias: Neto não tocou no assunto “reunião” (do qual falou meses a fio) e sequer anunciou que Roberto permaneceu na Presidência.

Devem existir razões, talvez inconfessáveis, para tantas instabilidades de postura.

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