fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

Quem cala e cruza os braços

Também comete injustiças

Nego Panda – pensador

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De Cócoras

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Precisamente assim é como interpreto o emudecer dos árbitros participantes da CA-FPF por não contestarem a afirmação de serem dados à bebedeira e necessitados dos valores referentes suas escalas para sobreviverem

Desmoralização

Publicamente o atual presidente da FPF ultrajou o ser humano que antecede ao árbitro de futebol.

Rejeitável

O silenciar dos componentes da categoria permite que interpretemos como corretas as afirmações do mandatário da FPF, este proceder os desmoraliza diante a opinião pública

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Primeira Rodada da Série A 1 do Paulistão – 2017

Na Sexta Feira 03/02 no período noturno a competição teve seu início na contenda: Santos 6 x 2 Linense, disputa fraquíssima e desmotivada. No sábado 04/02 liguei a TV na tentativa de passar meu tempo, tive minha visão ofuscada por algo parecido com jogo de futebol, que ao término dos noventa apresentou o placar de: São Bento 0 x 1 Corinthians

Copa do Brasil

A contenda entre Moto Club 0 x 1 São Paulo, foi tão sonolenta que repentinamente a TV apagou e rejeitou ser religada

Política

A farsa como política 

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Interesses em conflito é a razão de ser da política – um modo teoricamente menos sangrento de equacionar disputas. Na Brasília de Michel Temer, do PMDB e da Turma do Pudim, a nova velha ordem está rapidamente invertendo a sequência das palavras. Fazer política virou sinônimo de produzir conflitos de interesses – mas encená-los de modo a fazer a tragédia parecer uma farsa

Um promotor ansioso por uma carreira política e que, para tanto, já se filiou não a uma mas a três agremiações partidárias, é ungido para um tribunal onde julgará o destino daqueles responsáveis por promovê-lo. Um investigado é escolhido para presidir a Comissão de Constituição e Justiça, e um senador, também sob investigação, defende o colega: “Não há demérito em ser investigado”. A lista segue. Tem até ministro nomeado só pelo foro privilegiado. Está óbvia a peça que entrou em cartaz

A classe política, acuada que foi pelas investigações da Lava Jato e pela pressão das ruas, está, passo a passo, retomando o controle do espetáculo, cuja cena havia sido roubada pelo Judiciário e pelo Ministério Público. Foi apenas um intervalo, e ele parece estar acabando. A campainha já soou mais de uma vez, os protagonistas estão mostrando aos coadjuvantes o seu lugar.

No meio da temporada, houve ator que precisasse fugir do oficial de Justiça, ignorar sentenças ou fazer de conta que não entendeu o que o juiz mandou. Mas, quase sempre, acrobacias jurídicas distraíram os espectadores pelo tempo necessário até que instância superior restabelecesse a ordem no camarim

Foi necessário realizar a morte cênica de alguns personagens menos quistos pela opinião pública, é verdade. Não foi doloroso para o elenco, porém. Eram pouco simpáticos ao resto da trupe. Ovacionados, deixaram-se levar pelos aplausos da plateia. Emergentes, pensavam ter aprendido todos os truques da profissão. Desdenharam os colegas de palco, afetando superioridade. Na primeira vaia, perderam seus papéis

Contando ter satisfeito o público irrequieto, os veteranos começaram a reescrever o roteiro. Da coxia, onde costumam atuar, alguns viraram foco dos holofotes. Desacostumados à luz, que sempre lhes parece em excesso, às vezes tropeçam em cena. Quando esquecem as falas, improvisam um monólogo no qual trocam próclises por ênclises e mesóclises, na esperança de a forma pernóstica superar as lacunas de conteúdo. Tem funcionado.

Entre perplexa e resignada, a audiência não sabe se ri ou se chora. Mais importante para os protagonistas, nem sequer se emociona. Melhor assim, pois se não aplaude, o público tampouco apupa. Apáticas, as panelas permanecem na cozinha, junto com os tomates e os ovos. E os velhos atores vão tomando conta da cena, nomeando um ministro aqui, um juiz acolá, todos da trupe

Não é difícil antever aonde esse enredo vai dar. É uma peça que já foi encenada incontáveis vezes pelos mesmos artistas, e, antes deles, por seus pais, tios, avós e até bisavós

O teatro cômico que protagonizam é burlesco e trivial. O que falta de trama sobra em tramoia. Abundam situações ridículas – quase sempre involuntárias – que não levam a lugar algum, mas compram tempo para os atores seguirem ocupando a ribalta. Até que o espectador, entediado, ameace subir ao palco

Aí os diretores promovem um figurante a estrela, da noite para o dia. Com auxílio da maquiagem, ele – às vezes, ela – faz qualquer papel, de playboy a lixeiro. Com sorriso plastificado, dente facetado, cabelo plantado e jeito vaselinado, o ex-figurante se torna a cara da companhia. Faz sucesso, mas dura pouco. Sempre há uma cara nova para encenar velhos papéis

Autoria do jornalista José Roberto de Toledo – Publicado no Estadão do dia 09/02/2017

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-11/02/2017

Ouça abaixo as duas edições do programa COLUNA DO FIORI, desta semana, que foi ao ar pela rádio Rock n’ Gol (http://rockngol.com.br)

 

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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