rachid, piovesan, mané

Já caminhando pelo mês de fevereiro, o Corinthians segue sem aprovar sua previsão orçamentária, documento que tem por objetivo impor limites a gastos, recebimentos e ações da gestão administrativa do clube.

É a primeira vez que isso ocorre ma história do Timão.

Em duas oportunidades a diretoria financeira demonstrou-se incapaz de adequar a contabilidade alvinegra ao PROFUT, sem contar a falta de transparência ao não submeter os dados (talvez pela flagrante irregularidade), à aprovação do Conselho Fiscal, razão da retirada de pauta em reunião do Conselho Deliberativo.

Oposicionistas alvinegros elencaram as seguintes desconformidades com a Lei:

  • não demonstração das informações separadas por atividade econômica e modalidade esportiva;
  • falta de divulgação das informações e de todos os documentos que atestem o cumprimento no disposto nos incisos I a X do art. 4º do PROFUT;
  • falta de transparência na gestão da movimentação de recursos e de fiscalização interna;
  • falta de demonstração dos custos com Folha de Pagamento e Direitos de Imagem (não podem superar 80% da renda bruta anual das atividades do futebol profissional);
  • falta de demonstração dos valores para investimento mínimo em formação de atletas, no futebol masculino e feminino, além de ingressos a preços populares;
  • falta de regimento interno do Conselho Fiscal;
  • falta de isenção e autonomia do Conselho Fiscal (um dos conselheiros era funcionário do Presidente Roberto Andrade na vida particular);
  • antecipação de receitas na forma de luvas para renovação do contrato de TV sem submeter à aprovação do Conselho Deliberativo, em desconformidade com as normas do PROFUT;
  • falta de transparência na gestão de movimentação de recursos e de fiscalização interna;
  • não redução dos prejuízos nos limites exigidos pela Lei à partir de 2017;
  • atrasos de salários em 2016

A maior parte das irregularidades sequer são rechaçadas pela diretoria do Corinthians, que tenta, utilizando-se do hábito de controlar o Conselho (eleito sob o cabresto do “chapão”). aprová-las ainda assim, preocupando-se apenas com a própria governabilidade, sem dar bola às graves sanções que podem ser impostas ao clube (entre as quais rebaixamentos de campeonatos) pelo evidente descumprimento da legislação.

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