prass

É absolutamente justa a decisão do treinador do Palmeiras, Eduardo Baptista, de efetivar como titular da meta palestrina o veterano Fernando Prass.

Não apenas pelo futebol de altíssimo nível que ainda apresenta nos gramados, mas também pelo conjunto da obra.

O também experiente Jailson, concorrente à vaga, jogou um Campeonato Brasileiro irrepreensível, fazendo jus à todas as homenagens recebidas e, principalmente, ao respeito dos torcedores, mesmo diante da desconfiança de ter sido contratado aos 33 anos, sem que tivesse apresentado nenhum momento relevante na carreira, até então.

Trata-se de um sucesso quase abortivo.

Porém, o torneio mais relevante a ser disputado pelo clube nos próximos meses, a Libertadores da América, exige não apenas excelência embaixo das traves (que Jailson demonstrou em apenas um ano de sua longa carreira), como regularidade na carreira, que deverá ser utilizada como fator de liderança em momentos decisivos.

Prass tem de sobra.

Jailson, apesar de ter cumprido suas obrigações, mas não se tratou de escolha do treinador anterior, mas de necessidade após a contusão do então goleiro titular sem a qual, talvez, teria encerrado sua trajetória no clube, e na carreira, sem sequer ser notado.

O destino fez com que o arqueiro se tornasse relevante e, com a experiência adquirida do Brasileirão – que lhe proporcionará, sem dúvida, ainda mais confiança –  aliada ao sentimento de gratidão que sempre terá pelo Palmeiras (que soube, também, retribuir), o jogador será sempre uma opção interessante no banco de reservas, proporcionado ao grupo de atletas a tranquilidade necessária, se, eventualmente, precisar substituir o titular.

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