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Recentemente, reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians sequer foi iniciada após constatação de que a previsão orçamentária para 2017 (que deveria ser votada no encontro) estava em desconformidade com a Lei do PROFUT.

Em síntese: há a necessidade, segundo a legislação, de um detalhamento maior de todos os gastos e arrecadações, divididos por setores do clube, não como pretendia a diretoria, uma espécie de “saldo geral”.

Diante da negativa do Conselho em analisar as contas, os dirigentes alvinegros ganharam perto de um mês para refazer os cálculos e adequá-los para exposição.

Informações dão conta de que amanhã, em nova reunião, os conselheiros serão afrontados por novo relatório, ainda equivocado, à margem da lei.

Resta saber se por incompetência da diretoria financeira, chefiada por Emerson Piovesan, ou puro descaso de um grupo acostumado a aprovar o que quer que seja num Conselho historicamente submisso às recentes gestões.

Honrarão os conselheiros as calças que vestem ao analisarem, tecnicamente e dentro da Lei, o material ou, de joelhos, aprovarão a imoralidade ?

Vale lembrar que o Corinthians, se denunciado pela inadequação com o PROFUT, pode sofrer graves sanções, inclusive esportivas, gerando ainda mais prejuízo aos já combalidos caixas alvinegros.

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