mundo2000

Diferentemente do que foi divulgado ontem, por boa parte da imprensa, a FIFA sempre considerou como campeões mundiais de clubes (com sua chancela), por razões óbvias, apenas àquelas equipes que disputaram torneios organizados pela entidade.

De 2000 (Corinthians) até 2016 (Real Madrid).

Nunca, em momento algum, a FIFA disse, oficialmente, que o título do Palmeiras em 1951 ou as taças Intercontinentais, tinham seu reconhecimento.

A imprensa distorceu e quase convenceu.

Apesar disso, estes campeões, que também são mundiais (embora não reconhecidos pela FIFA, simplesmente pelo critério dela não ter organizado – apesar de ter acompanhado – os torneios), sempre foram citados com respeito pela entidade.

É evidente que as disputas iniciadas nos anos 60 tem seus vencedores, apesar da alcunha oficial de “campeões intercontinentais”, considerados como legítimos vencedores Mundiais, até porque, nesta época, era o campeonato mais importante que poderiam disputar.

Houvesse algum outro torneio, de caráter supra-continental, mais relevante do que os citados, durante essas décadas, e a história seria contada de maneira diferente.

Não havia.

Passou a existir somente em 2000.

Todos, desde 1960, sejam o vencedores de Intercontinentais (sem a chancela FIFA) ou dos campeonatos organizados pela entidade máxima do futebol, são, de fato e direito, campeões mundiais de seus respectivos anos.

Excetuando-se, como já explicado noutro comentário postado neste espaço (confira no link abaixo), os que se autoproclamem, em argumentação absolutamente forçada, campeões mundiais por vencerem torneios amistosos no Rio de Janeiro, na década de 50, comparáveis a dezenas doutros “mundialitos’ disputados em países diversos, sem que os vencedores lutem arduamente para tratá-los com o tamanho maior do que realmente possuem.

O Palmeiras não é campeão mundial. E sabe disso…

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