engenhao

Apresentando futebol abaixo da crítica, a Seleção Brasileira, formada apenas por atletas que atuam no Brasil, venceu a Colômbia (também desfalacada) por magro um a zero.

Vale lembrar que, mais do que amistosa, tratava-se do “Jogo da Amizade”, com renda revertida aos familiares de vítimas do fatídico voo da Chapecoense, era oportunidade única de boa parte dos atletas convocados chamarem a atenção do treinador Tite.

O que se viu foi a dura realidade do futebol brasileiro: jogadores medíocres, se tanto, com status e salários de astros.

Reveladora foi também a pífia presença de público no Engenhão: 18 mil pagantes, menos da metade da capacidade total do Nilton Santos, diferentemente do que ocorreu na Colômbia, quando a população local, em emocionante demonstração de solidariedade, lotou o estádio local.

Seria, como bem lembrou Juca Kfouri em seu blog, desconfiança do torcedor com relação ao destino do dinheiro arrecadado na partida (que iria primeiramente para os caixas da suspeita CBF pata tão somente depois ser repassado aos familiares) ou pura falta de solidariedade de um povo que, culturalmente, mobiliza-se apenas quando pode levar vantagem de alguma situação ?

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