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Diante de erros e acertos cometidos durante a sua gestão, o ex-presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, não poderá, jamais, ser acusado de “ladrão” ou “covarde” no exercício do cargo.

Não é pouca coisa.

Emprestou mais de um centena de milhões de reais ao clube, aceitando recebê-los a juros baixos, em parcelas, sem prejudicar o fluxo de caixa palestrino.

Um equívoco de gestão, que tratou de mascarar a realidade financeira do clube (que tornou-se submisso das ajudas).

Em contrapartida, peitou a WTorre, conseguindo importante readequação contratual, comprovando informações de que as clausulas eram lesivas ao Verdão, impedindo, ainda, que a CREFISA, na base da ilegalidade do estatuto palmeirense, coloca-se no Conselho Deliberativa a esposa de seu proprietário, apelidada “uma linda mulher”.

Neste último e corajoso ato, de se contrapor a quem, de maneira suspeita, coloca na camisa do Palmeiras mais do que permitiria uma avaliação de mercado, e, fora do contrato, despeja ainda mais dinheiro, disfarçado em aquisição de jogadores, Nobre comprou duas outras brigas, com dirigentes que parecem mais se importar com as benesses que podem vir ter (se é que já não possuem) – talvez políticas ou de outra natureza, com a citada patrocinadora: Mustafá Contursi e Maurício Galliote.

O primeiro, dono do segundo e de boa parte das ações de conselheiros palestrinos.

Honrado, Nobre deixou vazar rompimento com ambos, o que demonstra, além de isenção, respeito ao Palmeiras, que, pela história de vida, não pode vender o estatuto por um punhado de moedas.

Galliote, enquanto isso, voltou a beijar as mãos imundas da “Mancha Verde” e parece bem interessado no que a CREFISA tem, ao que parece, desejo de lhe proporcionar.

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