Iniciada em votações preliminares, semanas atrás, as eleições que tem como objetivo principal escolher o novo presidente do EUA tem hoje o seu dia crucial, data limite para votação nas urnas e posterior apuração.
De um lado uma má-candidata, do outro, um sujeito abjeto.
Fossemos eleitores americanos, optaríamos por Hillary Clinton, convictos de todos os seus defeitos e problemas (não são poucos), mas acreditando que o sistema local tem força suficiente para coibir excessos e talvez direcioná-la a uma conduta razoável na Casa Branca.
Impossível dizer o mesmo de Trump, um sujeito moralmente rasteiro, de conduta pessoal deplorável, capaz, se eleito for, de se portar ainda pior do que sugerem discursos recheados de intolerância e outros preconceitos incompatíveis com o grau de evolução esperado pelo menos informado dos seres humanos.
Não se trata de alçar ao cargo mais importante do planeta os preceitos Democratas ou Republicanos, mas de impedir que o poder máximo, que pode interferir não apenas na vida americana, caia em mãos desequilibradas.
A história tem exemplos claros e pouco recomendáveis de populistas que foram eleitos com discurso de moralidade, mas depois submeteram seus próprios correligionários a uma vida abaixo dos limites da civilidade.