Andres Sanches, André Negão e Luiz Moura

Andres Sanches, André Negão e Luiz Moura

Durante toda a campanha eleitoral, o candidato a vereador de São Paulo, André Luiz de Oliveira (PDT), vulgo André Negão, vice-presidente do Corinthians, tem apresentado prestações de contas, digamos, de pouca credibilidade.

Até dias atrás, haviam apenas duas doações relevantes: do próprio candidato (R$ 121.050,00), que, suspeita-se, mascararia a origem verdadeira do recursos (tudo indica, Paulo Garcia, dono da Kalunga) e seu filho André Vinicius (R$ 40 mil).

Agora surgiu outra, de R$ 30 mil, em nome do deputado Luiz Moura, apontado em investigações da Polícia Federal como membro do PCC.

É difícil saber o que é mais vergonhoso: a improbabilidade da veracidade real das fontes dos recursos (com provável “esquentamento” de dinheiro que não pode ter fonte revelada) ou o escancaramento da relação do candidato com gente de nível tão complicado.

Apesar de que André Negão, frequentador assíduo de delegacias policiais, preso diversas vezes em flagrante por contravenção penal ligada ao Jogo de Bicho e exploração de máquinas de vídeo-bingo, por agressão a mulher, pela Operação Lava-Jato, da policia federal, por suspeita de receber R$ 500 mil em propina da ODEBRECHT, de fato, não possui currículo de vida tão melhor do que seus apoiadores.

Em tempo: no item “despesas”, o gasto com a empresa SPIRAL, braço da KALUNGA, do empresário Paulo Garcia, que já correspondia, coincidentemente, aos “doados” por André Negão, cresceram na mesma proporção da suposta entrada de dinheiro por intermédio de Luiz Moura, perfazendo total de R$ 150 mil (75% de todas as despesas de campanha), indicando possível manipulação contábil, em tese, para mascarar a real origem do dinheiro.

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