marta e zico

O Brasil de Marta e suas companheiras sempre apresentou futebol competitivo, plástico, com momentos de absoluta genialidade, mas, por consequencias do esporte, nunca venceu as Olimpíadas.

Dois bronzes e duas pratas, mesmo em algumas ocasiões atuando melhor do que suas algozes, quase sempre os Estados Unidos, país que, diferentemente do que se vê por aqui, tem uma política de futebol feminino verdadeiramente profissional.

São grandes as possibilidades de, no epílogo da carreira da melhor jogadora de todos os tempos, desta vez a conquista venha, para que se faça justiça num esporte que nem sempre premia os melhores.

Em 1982, embora desde 1981 o futebol exibido já fosse espetacular, a Seleção comandada por gênios como Falcão, Sócrates, Zico, etc, sequer chegou à final da Copa do Mundo, fator que voltou a se repetir em 1986, com boa parte dos remanescentes deste grupo.

Eram, indubitavelmente, os melhores.

Passadas algumas décadas, o torcedor nunca os esqueceu e até hoje tem como parâmetro de futebol bem jogado o que se viu naqueles tempos, em que jogava-se para vencer, sempre, sem abdicar de praticar futebol.

Será assim também com o time de Marta, independentemente se o Ouro vier.

Permanecerá o exemplo, o objetivo a ser alcançado por aqueles que apreciam o jogo, não apenas o resultado final.

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