bauza

Desde ontem, sabe-se, o treinador Edgardo Bauza deixou o comando técnico do São Paulo para encarar o desafio de fazer a Seleção Argentina conquistar um título.

A escolha da AFA não poderia ser melhor.

Bauza conquistou duas vezes a Libertadores da América por equipes menores, e, neste ano, quase levou um apenas razoável São Paulo (que pegou fadado ao vexame) ao título continental.

Assim como ocorre com Tite, no Brasil, o treinador é especialista em tirar “leite de pedra”, montando boas equipes com o material humano que possui.

Precisará se esforçar para fazer a defesa argentina ser consistente, o meio de campo, inteligente, mas terá a vida facilitada se conseguir demover Lionel Messi de abandonar a Seleção, trazendo-o para formar dupla arrasadora (se bem servida) com o ótimo Di Maria.

Enquanto isso, por aqui, o São Paulo terá que se virar para escolher novo treinador.

À princípio, pelo que se escuta nos bastidores, nomes de novatos estariam descartados, o que inviabilizaria a opção mais barata, e com alguma possibilidade de acerto, que seria a de elevar o nome de Pintado para a função.

Há o temor de que a pressão, na transição, possa afetar o desempenho da equipe.

Por isso, a cúpula Tricolor tem como objetivo a contratação de nome tarimbado no meio esportivo, que, em tese, poderia da uma resposta mais rápida (em resultados) para o clube.

Mas quem, nos dias atuais, sobressai-se tanto assim sobre os outros ?

Todo cuidado será pouco nos próximos dias (os que definirão o contratado) para não jogar o São Paulo nas mãos de espertalhões ligados a empresários ou fraudes endeusadas pela imprensa.

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