Dr. Sergio Alvarenga
Dr. Sergio Alvarenga

Capitaneados pelo Dr. Sergio Alvarenga, líder do grupo autodenominado “Corinthianos Obsessivos”, a Comissão de Ética do Corinthians absolveu os dirigentes Manoel Ramos Evangelista, o Mané da Carne, Eduardo Ferreira, o Gaguinho, e Onofre Almeida, todos acusados de corrupção nas categorias de base alvinegras.

Exatamente como previsto, não apenas por este espaço, mas por quem conhece a maneira de agir de todos os envolvidos, julgadores e julgados, no Parque São Jorge.

“Falta de provas” foi o motivo alegado, em documento chancelado por Alvarenga, mesmo diante de autorização, utilizada em prática delituosa, assinada por Eduardo, pela confissão em entrevista de Mané, da assinatura na liberação do atleta de Onofre e das conversas detalhando as negociações (via wathsapp) divulgadas pela mídia.

Votaram na “pizzaria”, além do citado, os advogados Daniel Leon Bialski (que trabalha na defesa de Andres Sanches – o chefe de todos – no STF) e José Luiz Cecílio, o absolutamente vulgo “Zé da Mooca”, que frequenta estádios ao lado de “Gaguinho”, um dos investigados.

Julgaram-se impedidos, mas participaram de todo o contexto da absolvição (presentes e opinando nas reuniões), Carlos Roberto Elias, advogado de Mané da Carne e Luiz Eduardo da Silva, também amigo dos investigados.

Provavelmente repassando informações aos “indiciados”, que, semanas antes, comemoravam a “falta de provas” em redes sociais.

Não é a primeira vez que Sergio Alvarenga e seus “obsessivos” deixam de enxergar crimes no Parque São Jorge, partícipes ativos das últimas gestões alvinegras, em que, ao menos, quatro dirigentes foram indiciados, criminalmente, por sonegação fiscal (no exercício do cargo), e dois deles, Andres Sanches e André Negão, mesmo sem receber salários e comprovar fonte de renda alternativa, multiplicaram os referidos patrimônios, centenas de vezes, sob acusações múltiplas de atos delituosos, sempre ignorados pelo grupo formado pelos advogados que se apresentam, sempre que podem, como crassos do Largo São Francisco (Faculdade de Direito da USP).

Por sorte o juíz Sergio Moro não estudou na mesma turma, razão pela qual, mesmo em seu gabinete, no Paraná, parece “enxergar” melhor os crimes cometidos no Parque São Jorge.

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