suplicy preso

Apesar das evidências de promiscuidade entre o Governo de São Paulo e a poderosa Alston, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não sentiu-se constrangido em propor acordo (indecente) livrando a empresa de pagar pesadas multas, estendendo ainda um contrato que já ultrapassou dez anos de atraso.

Impossível não desconfiar.

Ontem, o ex-senador Eduardo Suplicy, que já havia protagonizado o vexame de permanecer três anos numa fila para ser atendido pela presidente Dilma Rousseff (que é de seu partido), que somente o recebeu, por vinte minutos, quando já estava afastada, decidiu, intempestivamente, jogar-se ao chão para impedir retomada de posse de terreno na Capital, gesto que lhe valeu a prisão por obstrução da justiça, amenizada depois na delegacia.

Não percebeu, porém, o agora candidato a vereador pelo PT, que a ordem havia partido do Prefeito Haddad, a quem terá que defender nos próximos meses em horário eleitoral.

É praticamente certa, também, a união entre Marta Suplicy e Andrea Matarazzo, que, nos últimos anos, em declarações públicas e privadas (as piores) só não disse que a ex-petista (que não pode ver um Matarazzo) era Santa.

Assim como outra coligação, entre o mal-afamado Celso Russomanno e a esposa de Campos Machado (ligado a José Maria Marin, Adilson Amadeu, etc.), dá a tônica de uma chapa que, por sorte, o STF não deverá confirmar.

Se no geral o país está submetido a desastres como Lula, Dilma, Aécio, Marina e demais deploráveis, em São Paulo, coração financeiro do Brasil, a situação também não é das melhores, para tristeza de uma população que ainda pagará, anos a fio, pela falta de politização, propulsora de elementos ruins na política nacional.

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