cristiano ronaldo eurocopa 2

Muiti-campeão além de excepcional artilheiro, Cristiano Ronaldo, surgido da base do Sporting, alçado a grande craque no Manchester United, imortalizado no Real Madrid, é dos mais consafrados jogadores do futebol mundial em todos os tempos.

Sua média de gols é impressionante, assim como o desempenho dentro das quatro linhas.

Há quem diga, assim como costumam fazer com Messi, que sua vida é facilitada por ter sempre ao seu lado boa parte dos principais jogadores do planeta. apesar de que muitos destes, em verdade, sequer seriam alçados a ídolos não estivessem sendo beneficiados por um monstro da bola, capaz de possuir média de mais de um gol por partida.

São incontáveis os desempenhos memoráveis que levaram o Real Madrid a conquistas importantes.

Pela Seleção de Portugal, no entanto, a vida do astro nunca foi fácil.

Tirante o período inicial (em que ainda era garoto), quando Luis Figo comandava os lusitanos (ainda assim numa equipe, se tanto, mediana), Cristiano Ronaldo nunca teve companheiros em seu selecionado que acompanhassem seu raciocício, menos ainda, seus ímpetos de genialidade.

Por isso, não é exagero falar que a Eurocopa de 2016 assistiu o melhor de Cristiano Ronaldo.

O craque carregou nas costas, dentro de campo, um grupo de jogadores lutadores, não mais do que isso, mas abslutamente inferiores à grande maioria dos favoritos (se não a todos), porém, foi no comportamento de grupo, à margem das quatro linhas, que Cristiano superou-se.

Inesquecível o momento das penalidades máximas contra a Polônia, quando chamou João Moutinho (que se escondia da cobrança), deu-lhe força e ao mesmo tempo (com palavras inteligentes) retirou-lhe o peso que fazia tremer as pernas em momento de decisão.

Assim como o Cristiano “treinador” e “torcedor”, no banco, após a contusão na finalíssima, orientando os atletas, dando força, como se fora “mortal”, constribuindo decisivamente para que os companheiros de equipe acreditassem e, principalmente, executassem o que parecia impossível.

Ao levantar a Taça de Campeão da Europa nó pódio de Paris, Ronaldo atingiu o ápice da maturidade, da genialidade, em meio à simplicidade emocionante de sua demonstração de amor pelo país, alcançável apenas por aqueles que sabem aliar talento, postura, comprometimento e liderança.

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