Enquanto discursos ensaiados de boa vontade são proferidos em todos os lados: Pato diz estar animado para jogar no Corinthians; o clube divulga a “motivação” do atleta e o treinador finge gostar da idéia, a verdade é bem diferente.
Há dois meses Pato não recebe a quantia total de seus salários, R$ 800 mil mensais.
A “empolgação” do atleta para jogar futebol é mundialmente conhecida, mesmo com os bolsos preenchidos, razão pela qual, por razões óbvias, a atual situação preocupa.
Pagar R$ 1,6 milhão atrasados, mais R$ 5,4 milhões até o final do ano e nada receber pelos R$ 40 milhões da contratação junto ao Milan é tão razoável quanto ter um Gaviões da Fiel na diertoria de futebol, um vendedor de carros na presidência, um bicheiro na vice e um deputado investigado por corrupção (no STF e na Lava-Jato) cuidando das contas de um estádio orçado em R$ 350 milhões, mas que, até o momento, precisará de R$ 1,6 bilhão para ser quitado.