Chegou ao fim o movimento denominado “Bom Senso”, capitaneado pelo jogador Paulo André, que tinha por objetivo revolucionar o futebol brasileiro através da atuação miltante dos atletas.
No início, ajudados (oficialmente e ocultamente) por gente de cabeça boa, nos bastidores e também na imprensa, surgiram grandes nomes na linha de frente, com resultados interessantes, obrigando a cartolagem a se mobilizar.
Porém, com o tempo, nem todos (como era de se esparar) suportaram a pressão de uma árdua luta contra o sistema.
Sobrou apenas um para contar história, talvez o único realmente politizado (e destemido), o zagueiro Paulo André.
Todos os outros, por razões diferentes, pularam do barco.
Esta é a razão (ou uma delas) de bandidos continurem á frente de federações, confederações e clubes nacionais: todos sabem que por mais impressionante que possa parecer um “fogo de palha”, nunca dura o bastante para causar grande estrago.
Os atletas brasileiros, em verdade, tem a visão limitada pelo horizonte de seus bolsos e a coragem de quem sequer consegue direcionar a própria carreira, vítimas voluntárias que são de agentes de futebol e de cartolas inescrupulosos.