Logo mais à noite, o São Paulo inicia o primeiro duelo de uma luta duríssima pela classificação às finais da Copa Libertadores da América contra a ótima equipe do Atlético Nacional.
Os colombianos são absolutamente ofensivos e devem partir com tudo mesmo atuando, a princípio, no estádio do Morumbi.
Sem Ganso, machucado, o Tricolor terá que jogar muito futebol, recorrer à humildade ao se postar no gramado, esperando o adversário para sair em contragolpe, contando ainda com a quebra de ritmo do Atlético após a parada do torneio em favor da disputa da Copa América.
Vencer por qualquer placar no Morumbi é fundamental, para depois tentar o resultado possível no jogo de volta.
Falando em Ganso, o Tricolor tenta, após receber proposta do Sevilha pelo atleta, fazer jogo duro para tentar levantar alguns trocados a mais pela negociação.
Porém o jogador, através de amigos da imprensa, deixou claro que pretende sair do clube.
É compreensível o comportamento do São Paulo no episódio, porém, há de se mensurar, também, os reflexos que serão ocasionados se o negócio não for concretizado e Ganso, insatisfeito, se ver obrigado a jogar alguns meses mais no Brasil, quando preferia estar na Europa.
Perder um pouco do que se pede para receber ainda uma boa quantia (que, tempos atrás, antes da melhora de desempenho do atleta, era tratada como perdida) é melhor do que pagar salários, por meses, a funcionário insatisfeito que, por razões óbvias, não se dedicará dentro da normalidade.
Na verdade, esse Ganso é “supervalorizado”, principalmente por jogar numa época, em que o futebol brasileiro passa por sua fase mais medíocre, de todos os tempos. Não vejo como um grande perda para o São Paulo.