Após empatar no tempo normal e na prorrogação com a Argentina, o Chile comportou-se melhor nas penalidades e venceu mais uma Copa América, a segunda em dois anos, desta vez nos Estados Unidos.
O gênio, Lionel Messi, segue sem vencer um torneio importante por sua seleção, desta vez com ares dramáticos, perdendo uma das cobranças de pênaltis da decisão.
De fato o futebol nem sempre é justo.
Na primeira etapa, os argentinos dominaram as ações ofensivas, apesar de criarem poucas chances, uma delas, inacreditavelmente perdida por Higuaim.
Messi tentava sozinho vencer o ótimo conjunto chileno e a ineficiência da grande maioria de seus companheiros.
Mas nada conseguia ser pior do que a atuação do árbitro brasileiro Heber Roberto Lopes, que expulsou um jogador de cada lado, em claro exagero, e ainda amarelou o gênio por simulação que não cometeu.
O segundo tempo foi mais truncado, com ambas as equipes temerosas, que pareciam esperar para decidir o jogo na prorrogação.
Veio o tempo extra, mas o equilíbrio permaneceu, levando a final para as penalidades.
Vidal bateu mal, e Romero defendeu, para alegria dos argentinos.
Inacreditável ! Messi bateu por cima ! Zero a zero.
Castllo, forte, no alto, um a zero.
Mascherano, pancada no meio, um a um.
Aranguiz, pancada, canto esquerdo, dois a um Chile.
Aguero empatou, com categoria, dois a dois.
Beaucejour, três a dois.
Biglia perdeu e a Argentina se desespera.
Silva marcou o quarto e garantiu mais uma Copa América para o Chile.