Havia um ditado antigo no futebol, antes do Japão evoluir no esporte, de que jogadores que pouco se destacavam nas equipes eram “tudo japonês” (assim mesmo, com a concordância irregular).
Creio que a frase pode ser retomada no atual estágio da Seleção Olímpica do Brasil.
Na relação dos pré-convocados para os Jogos, entre comuns, há apenas dois diferenciados: Neymar e Willian.
Um é craque indiscutível, o outro, muito bom.
Ambos na lista dos que possuem mais de 23 anos (apenas três destes poderão ser convocados).
Os outros são: Douglas Costa, Fernando Prass e Thiago Silva.
Em sendo treinador, levaria, além dos dois já destacados, o goleiro Fernando Prass, que, aos 37 anos, nunca vestiu a camisa da Seleção Brasileira, e, diante dos outros goleiros da relação, indubitavelmente é o que apresenta melhor desempenho no momento.
Thiago Silva, seria, talvez, a grande dúvida, ou perda, com a escolha do goleiro palestrino, enquanto Douglas Costa é apenas um jogador razoável, bem encaixado no ataque de uma equipe extraordinária (o Bayern).