fernando diniz corinthians

Nas últimas horas, surgiram especulações diversas sobre nomes contatados para dirigir o Corinthians após a saída de Tite.

Nem todas as informações parecem verdadeiras.

Se Roger, de fato, recebeu proposta do coordenador Alessandro, e recusou, no caso dos demais citados há detalhes não revelados das incursões, se é que podem assim ser tratadas.

É evidente que o convite formal ao treinador da Ponte Preta, Eduardo Baptista e ao do Oeste, Fernando Diniz, nunca aconteceram.

Não há hipótese de recusarem.

Diferentemente de Roger, enraizado no Grêmio como Tite era no Corinthians, ambas equipes de tamanho semelhante, os outros dois utilizaram-se, inteligentemente, de sondagens (se tanto) para auto-promoção.

Fala-se agora no Parque São Jorge no nome de Sylvinho, absoluta incógnita na profissão.

A verdade é que entre todos os referidos, até o momento, não há consagrados, o que, por si, se o pensamento é o de renovar, torna-se desnecessário pensar duas vezes: entre o comum (Roger e Eduardo Baptista) e o “indefinido” (Sylvinho), a opção que resta é a do “diferenciado”, ou seja, Fernando Diniz.

O treinador do Oeste, que tem contrato com o Audax, em sendo formalmente procurado pelo Corinthians, não hesitaria em aceitar.

Através dele, se as condições adequadas lhe forem fornecidas, o Corinthians poderá, enfim, após o excelente trabalho realizado por Tite, evoluir.

Imaginem o Timão, que possui jogadores muito melhores do que todas as equipes montadas anteriormente por Diniz, e que ainda assim encantaram, jogando um futebol de toque de bola, como se vê apenas em grandes equipes da Europa, como Bayern, Barcelona e as Seleções de Alemanha e Espanha.

Todos vencedores, como quase conseguiu ser o Audax, no recente Paulistinha.

Mas para tal, voltando ao tema “condições fornecidas”, o Corinthians teria que realizar uma revolução estrutural na maneira de tratar suas categorias de base, padronizando o treinamento das equipes, que seriam assemelhadas ao futebol praticado no profissional, como ocorre, exitosamente, no Barcelona, em exemplo.

O conceito da base, em vez de preparar jogadores para empresários e conselheiros preencherem os bolsos, seria o de fornecê-los para o time de cima, treinado por Fernando Diniz, sem que precisassem sofrer para adaptação ao esquema de jogo, que já estaria enraizado pelo aprendizado.

É necessário não apenas manter o padrão profissional que Tite soube introduzir no Corinthians (dentro de campo), como poucos, mas evoluir, ir além.

Resta saber se os interesses dos atuais dirigentes alvinegros, muitos deles dependentes de lucros obscuros do futebol, permitiriam tamanha ousadia.

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