roberto andrade

“A minha administração não segue orçamento. Minha administração é diferente, eu não sigo orçamento. Nem dos recebíveis e nem do que é investido.”

(ROBERTO “da Nova” ANDRADE, em entrevista ao LANCE!)


ESTATUTO DO CORINTHIANS

ART. 114

“(…) a vida financeira do Corinthians processar-se-á rigorosamente dentro de um orçamento organizado anualmente pela Diretoria e aprovado pelo CD”

“(…)  qualquer despesa excedente necessita de “autorização expressa”.”

ART. 117

“(…) a execução do orçamento, desde a sua vigência por aprovação do CD, será fiscalizada pelo CORI, pelas comissões do CD e pelo Conselho Fiscal trimestralmente, a partir de balancetes apurados e, anualmente, com base no balanço auditado”.”

ART. 104 – “Motivos para requerer a destituição dos administradores

“(…) ter ele (presidente ou algum dos vice-presidentes) infringido, por ação ou omissão, expressa norma estatutária”.”

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O presidente Roberto “da Nova” Andrade declarou ao jornal Lance!, ontem, que sua administração não segue a previsão orçamentária, aprovada pelo Conselho Deliberativo do clube.

Disse ainda que trabalha de acordo com o dinheiro que possui no caixa, sem dar bola para o orçamento.

Em resumo, além de infringir claramente o Estatuto alvinegro, que obriga a gestão a ser administrada com previsão de receitas e despesas, Andrade afronta, publicamente (o que agrava a situação) todos os poderes do Corinthians, CORI, Conselho e sua própria diretoria.

É conivente, por consequência, o diretor financeiro Emerson Piovesan, que assina junto com o presidente os cheques que infringem a referida regulamentação.

Se o presidente do Corinthians, enquanto diretor, na gestão anterior foi acusado por crimes fiscais diversos, em três ações que tramitam no STF, o novo homem das finanças, em discurso à época, recriminava esse tipo de atitude, que agora, bovinamente, passou a chancelar.

Por exemplo:

  • em 2015, estavam orçadas despesas de, no máximo, R$ 15 milhões, mas o clube, sem autorização para tal, gastou mais de R$ 80 milhões.
  • o orçamento do mesmo ano previa superavit de R$ 533 mil, mas o resultado obtido foi de prejuízo na casa de impressionantes R$ 97 milhões

Há conselheiros do clube, em redes sociais, falando o diabo após a entrevista de Roberto Andrade, apegando-se ao Art. 104 do Estatuto, que prevê até o impeachment do presidente, mas, até o momento, publicamente ou formalmente (é o que interessa), nenhuma atitude foi tomada.

Espera-se alguma ação nos próximos dias.

Enquanto isso o Corinthians, dos maiores clubes do mundo, com arrecadação milionária, segue com sua vida financeira sendo tocada como se fosse a barraca de feira da família Sanches ou a agência de veículos que o presidente do clube apresenta como de sua propriedade, mas, em verdade, nunca passou de subalterno.

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