danilo gentilli

Recentemente, o humorista Danilo Gentilli, líder de audiência no SBT com seu “The Noite”, fez uma piada com a aparência da Senadora Regina Souza (PT), tratando-a como “tia do café”.

A brincadeira gerou diversos tipos de reação.

Houve quem entendeu tratar-se, pura e simplesmente, de manifestação irônica inserida no contexto do trabalho de quem tem por ofício utilizar-se do cotidiano para divertir o público que o acompanha.

Este jornalista está nesse grupo.

Outros, porém, encontraram chifre em cabeça de cavalo, tratando o humorista como preconceituoso.

Nessa turma estão inseridos os que, recentemente, brigaram para tratar as obras de Monteiro Lobato como racistas, impedir que episódios antigos dos Trapalhões fossem reexibidos, entre outros atos de hipocrisia.

A Senadora em questão não gostou da brincadeira e buscou a Justiça, até de maneira legítima, que deverá ou não lhe conceder razão em sua interpretação do episódio.

Ridículo, porém, foi o papel do Senador Paulo Paim (PT), que vislumbrando os holofotes longe da Papuda, pegou carona na repercussão promovendo manifestação de Censura ao comediante no Senado Federal.

Pior ainda foi assiná-la em meio a quase uma dezena de erros graves de português, que Gentilli (em vídeo logo abaixo) ironizou.

Paím é ex-presidente de um Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas/RS, envolto em diversas acusações graves de desvios, votou a favor da manutenção do 14º e 15º salário para Senadores disfarçados sob a alcunha de “ajuda de custo”, prometeu votar a favor do aumento do salário mínimo, porém, um dia antes, após encontrar-se com Dilma Rouseff, recuou.

Não há, também, manifestação do Senador, nem mesmo a referida “censura”, contra os atos de mensaleiros e petroleiros do PT (ou a partidos coligados), o que, tacitamente, lhe confere, por omissão, parecer favorável à roubalheira instituída no país.

Convenhamos, atos bem mais graves do que viver fazendo piada.

A Censura a Gentilli, realizada por um membro de partido orquestrador da corrupção estatizada, por motivação pífia, desproporcional à realidade dos fatos, em documento oficial recheado de equívocos na lingua pátria expõe o próprio e também o Senado Federal (que tem presidente, não censurado, com pedido de prisão no STF) ao ridículo, demonstrando o baixíssimo nível daqueles que tem por obrigação legislar pela população.

senado federel

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