Em recente programa de web-tv, o vice-presidente do Corinthians, André Negão, deixou escapar que negociou (em seu escritório) o atleta da base, Gustavo Tocantins, com o ex-zagueiro Anderson (que defendeu o Timão), atual treinador da Portuguesa.
Vale lembrar que o dirigente não exerce cargo em nenhum dos departamentos de futebol alvinegros.
Gustavo Tocantins foi um dos jogadores desviados por André Negão, no Corinthians
Apenas 16 partidas depois, Tocantins fez as malas e já está em Portugal, contratado pelo Estoril, mas com promessa de desembarque, depois de algum tempo, no Sporting.
Nos últimos anos, Negão, por intermédio do preposto Afonso Armônia, comandou um escritório que, inexplicavelmente, o Corinthians abriu no país lusitano, servindo de entreposto, por exemplo, para garantir contrato a seu próprio filho (com salários de R$ 40 mil mensais pagos pelo Corinthians) no Olhanense da Segunda Divisão.
É desnecessário, diante deste quadro, límpido e claro, discorrer sobre o lado que levou dinheiro e os que foram nitidamente prejudicados.