Palmeiras e a política da areia movediça

Marcada por evidências de graves desvios de conduta, a administração Roberto Dinamite, além de quebrar o Vasco da Gama, moral e financeiramente, tratou de dilapidar o patrimônio do clube, encontrado em petição de miséria.

Aquém das controvérsias que cercam o nome e os hábitos de Eurico Miranda enquanto gestor, são inegáveis os avanços de seu atual período de mandato.

Se, esportivamente, ainda há muito o que fazer (o Vasco não merece, apesar das conquistas estaduais, estar, nacionalmente, no local em que se encontra), internamente, a sangria vem sendo estancada.

Os prédios e demais locais vascaínos, aos poucos, estão sendo restaurados.

Mas é nas contas que a projeção futura adquire ares de positividade.

Neste mês, o Vasco da Gama antecipou o pagamento final de dois empréstimos bancários, livrando-se, assim, de juros e doutras despesas agregadas.

Desde 2014, R$ 39 milhões em dívidas bancárias, frutos do desastre Dinamite, foram quitados, restando pouco mais de R$ 5 milhões ainda parcelados.

Contado outros acordos (pendências com a FIFA, trabalhistas, etc.), a soma de pagamentos atinge expressivos R$ 100 milhões.

Desde a adesão ao PROFUT, informações dão conta de que salários e impostos estão sendo honrados, em dia, pelo clube.

Este é, sem dúvida, o caminho a ser seguido (tomara sem desvios futuros) para que o Vasco da Gama possa, em breve, exercer sua grandeza também dentro das quatro linhas.

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