fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“Covarde não é aquele que evita um combate, covarde é aquele que mesmo sabendo que é superior luta e fere o mais fraco”

Bruce Lee


1

Rodada inicial da Série A do Brasileirão – 2016

Sábado 14/05

Palmeiras 4 x 0 Atlético-PR

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (ASP FIFA- RJ)

Item Técnico

Errou e muito. Como principal, dado momento da primeira etapa, apontou falta do palmeirense Barrios, em cima do oponente Paulo André, sequencialmente, deu cartão amarelo para o palmeirense, que seria o segundo, de imediato, avisado ou não por um dos seus pares, reverteu à falta, assim como, o cartão, e corretamente, o aplicou para o defensor da equipe paranaense

Barata tonta

Péssimo posicionamento, em alguns parecia a popular “barata tonta” por não saber onde estava

Item Disciplinar

Meia boca

Atlético-MG 1 x 0 Santos (RJ)

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (Quadro ESP-BA)

Item Técnico

Inverteu e deixou de sinalizar algumas faltas

Item Disciplinar

Advertiu corretamente com o amarelo dois defensores do Atlético e dois santistas. No todo; poderia e deveria ter sido mais enérgico

Domingo 15/05

Botafogo 0 x 1 São Paulo

Árbitro: Bráulio da Silva Machado (ASP FIFA-SC)

Item Técnico

Inverteu e não marcou algumas faltas; o maior e inexplicável erro, ocorreu, quando sinalizou posição irregular do são-paulino Centurión, no lance que findou com a bola no fundo da rede botafoguense

Item Disciplinar

O6 cartões de advertência: 01 pro Botafogo. 05 para são-paulinos. No todo deste inciso; trabalho meia boca

Corinthians 0 x 0 Grêmio

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO)

Itens Técnico

Não foi exigido

Item Disciplinar

No transcurso da refrega foram advertidos com cartão amarelo: Um corintiano e 04 gremistas, dentre estes o goleiro Marcelo Grohe, que, pós-cartão, por algumas vezes, voltou a descumprir a lei do jogo e merecia ter recebido o segundo amarelo, seguido do vermelho

Sem segredo

Neste ponto sou convicto que o árbitro aplicou o repulsivo “politicamente correto” apregoado por dirigentes, praticado por subservientes que desprezam as leis do jogo, como também o publico

Copa Libertadora da América – 2106

Quarta Feira 18/05

Atlético-MG 2 x 1 São Paulo

Árbitro: Andrés Cunha (FIFA-URU)

Assistente 01: Carlos Pastorino (FIFA-URU)

Assistente 02: Horácio Ferrera (FIFA-URU)

Item Técnico

Dançou

Sua atuação foi prejudicada por ter tido a visão encoberta, como também, pela omissão do assistente 02, no lance da não sinalização da claríssima penalidade máxima cometida por Hudson, defensor são-paulino, no atleticano Leonardo Silva

Item Disciplinar

Advertiu e corretamente com cartão amarelo três atletas de cada equipe

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Politica

2

Cruzando a tormenta

Aqui na Pauliceia desvairada de Mário de Andrade e dilacerada (apud Mário Chamie) – há mários que vêm para o bem, diria o segundo que foi primeiro, pequeno homem e imenso poeta -, o céu não está para brigadeiro nem pra condor, devido a um mar impróprio para a migração de cardumes, isso por culpa de ondas muito crispadas a produzirem frio na terra, nuvens molhando nossa cabeça e ventos moderados, mas ainda assim capazes de abater árvores podres. Com cabelos molhados, a cabeça põe-se a pensar e aí aparecem pensamentos aparentemente próprios pra compartilhar, pelo menos na visão deste autor imodesto.

Ainda meio dormido, acabei de comentar na Rádio Estadão que o Parlamentério de Michel Miguel tem duas bandas. Uma, sã, é composta por duas pastas que o Parlamento não quis contaminar, por saber que o buraco é muito mais embaixo e que não tem engenho nem cacife popular para enfrentar e resolver.

Refiro-me à Fazenda de Meirelles, cuja missão é deter a sangria de recursos com o garrote dos ajustes. E ao Itamaraty de Serra para garimpar dinheiro no lado de lá do Atlântico Sul. Independentes, ambos dão sinais de que podem mesmo se encarregar da reconstrução e da rearrumação geral da República destrambelhada, desmantelada e desmazelada, mas só depois de evitar que o País continue afundando e a Nação, coitada, empobrecendo.

A crise é tal que o crime organizado do Congresso não ambicionou justamente os dois de que a retirada do pântano da crise aguda mais depende. Deo gratias, diria Padre Carlos, meu professor de Latim no seminário dos redentoristas de Bodocongó, em Campina Grande. A banda podre do governo provisório, de que, enfim, podemos dispor, é composta pelos ministros comprometidos na Lava Jato e pelo líder na Câmara, puxado direto do bolso da algibeira do Cara de Cunha.

Sem falar no secretário da Cultura, importado da mais desastrada administração municipal do País, a do tal Paes do Rio de janeiro, fevereiro e maio, comandada pelo construtor de ciclovia suspensa sobre a ressaca surpreendente (mesmo ocorrendo há milênios) e sempre assessorado pelo inveterado demolidor de maxilares femininos.

Deus inspire Meirelles a mostrar didaticamente à população, assolada por 14 anos de cretinice ideológica, a ter uma ideia exata e necessária das dimensões do rombo no cofre das viúvas, ai, meu Deus. E ao vampiro anêmico compete ao Senhor indicar-lhe o caminho das pedras preciosas de além do Atlântico Sul para podermos caminhar sobre as ondas até o outro lado do mar das tormentas. Deus ilumine dom Miguel e nos valha, sempre que necessário for. Assim seja! E se for mesmo, aleluia, carne no prato e farinha na cuia.

Autor: José Nêumanne Pinto – jornalista, poeta e escritor brasileiro – Publicado no Estadão do dia 19/05/2016

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Finalizando

A consciência do homem comum mora no bolso, eis tudo…

Monteiro Lobato – foi um dos mais influentes escritores brasileiro de todos os tempos

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-21/05/2016

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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