Iniciou-se, ontem, o Governo do peemedebista Michel Temer, em sucessão, ainda que provisória (com tudo para se tornar definitiva), ao projeto de poder do PT (a quem concedeu aval durante algum tempo), orquestrador do maior esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de propinas que se tem notícia em toda a história do planeta.
Espera-se por mudanças significativas na área econômica e pela manutenção (e melhora na gestão) das conquistas sociais, inequívocas, da administração anterior.
O que se observou, a princípio, foi um discurso (finalmente proferido em português) alinhado com os desejos da sociedade, que exige, além das pautas elencadas, absoluta transparência na aplicação dos procedimentos.
Está cada vez mais estreita a estrada daqueles que insistem em percorrer os caminhos da corrupção.
É neste porém, que, a princípio, decepcionam muitas das escolhas para as pasta ministeriais do novo Governo.
Alguns nomes são absolutamente reprováveis, outros suspeitos, restando poucos a quem se possa conceder alguma credibilidade.
A pasta do Esporte, tema frequente neste blog, é a que promete piores resultados (e até retrocesso), com a inserção no Governo (mesmo que noutro ministério) de gente ligada ao que há de pior na cartolagem nacional, entre os quais apoiadores e facilitadores notórios da CBF.
Em defesa das escolhas de Temer, há quem afirme que são acordos necessários para garantir governabilidade e maioria no Congresso, discurso que se repete, anos a fio, com resultados conhecidos pela população.
Temer terá dois anos para colocar em prática o que discursou, com brilhantismo, no dia de sua posse, resta saber se terá pulso suficiente, e independência política, para escapar das armadilhas ocasionadas por um sistema que, de cara, inseriu em suspeição a escolha de seus ministros, e podem, a longo prazo, decepcionar toda uma nação.
Que os dias a seguir sejam alvissareiros, porque os anteriores marcaram o Brasil como refém de um grupo de “companheiros” ávidos pelo poder e pela corrupção.