fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“A vida só pode ser compreendida em retrospecto. No entanto, deve ser vivida olhando para frente”

Soren Kierkegaard – foi um filósofo e teólogo dinamarquês


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Ao lado do poder

Sim! Este foi e continua sendo o caminhar do atual e nada leal Sergio Correia da Silva, presidente da Comissão Nacional dos Árbitros de Futebol – CONAF, vez que, para atingir seus objetivos e permanecer no patamar por ele considerado superior, costuma acender velas Pra DEUS, Pro Diabo e Pro Talvez, para Sérgio, o importante é ocupar a cadeira

Rememoro

Para sustentar meu ponto, relembro que quando na presidência do SAFESP, Sérgio Correia da Silva teve algumas desavenças com Marco Polo Del Nero, presidente da FPF, como também, com Arthur Alves Junior, então, principal componente da CEA-FPF

Cooperativa

Nem Sérgio, nem Arthur, nem Silas Santana, queriam melhorar as condições financeiras e de trabalho para os árbitros inscritos no quadro da CEA-FPF. Da união Del Nero, Arthur e Silas Santana; surgiu a COAFESP

Descontos

Com o nascimento da COAFESP, explicitamente incentivada por Del Nero, os árbitros foram coagidos a pagar mensalidades para as duas entidades

Farinhas do mesmo saco

Tempos depois, como de habito, o intragável Sérgio Correia da Silva pediu penico para Del Nero, este fato o sustenta no topo da administração da arbitragem do futebol brasileiro

Limpeza

Por estas e varias outras situações, desde os tempos em que arbitrava, trombava com todo tipo de safadeza. No hoje a coisa piorou e muito, para amenizar é Urgente que tenhamos a Operação Lava Jato no futebol brasileiro

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Semifinal da Série A1 do Paulistão 2016

Sábado 23/04

Corinthians 2 x 2 Audax – No tempo normal

Decisão por pênaltis:

Corinthians 1 x 4 Audax

Árbitro: Thiago Duarte Peixoto

Assistente 01: Rogério Pablos Zanardo

Daniel Paulo Ziolli

Quarto Árbitro: Vinicius Furlan

Item Técnico

Nos poucos lances em que necessitou demonstrar ter condições de interpretar as leis do jogo, não inventou; agiu com normalidade

Item Disciplinar

Cochilou

A advertência com cartão amarelo para o corintiano Elias, após ter praticado falta, corretamente sinalizada, ficou barato, merecia o vermelho

Válido

O cartão amarelo para o corintiano Bruno Henrique, quanto para seus oponentes Cidão e Yuri, foram corretamente aplicados

Resumo

Salvo o lance da não expulsão do corintiano Elias, acima relatado, como também, o excesso de dialogar com os litigantes; Thiago Duarte Peixoto melhorou e muito no item postura em comparação as vezes que o vi arbitrar, ao menos desta vez, deixou de lado a presumível arrogância, como também, as encenações superteatrais

Movimentação

Foi correta, sem aquela bazófia de dominação

Domingo 25/04

Santos 2 x 2 Palmeiras – No tempo normal

Decisão por pênaltis:

Santos 3 x 2 Palmeiras

Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza

Assistente 01: Anderson José de Moraes Coelho

Assistente 02: Alex Ang Ribeiro

Quarto Árbitro: Adriano de Assis Miranda

Item Técnico

Errou

E feio por deixar de marcar a irrefutável penalidade máxima cometida por Vitor Hugo, defensor palmeirense, no momento que, mesmo sem intenção, levantou uma das pernas e imprudentemente, mesmo levemente, atingiu o rosto do santista Gustavo Henrique

Ressaltando

No lance acima descrito, o árbitro estava próximo, com total visão do ocorrido

Item Disciplinar

Foi conivente com a indisciplina do atacante santista Gabigol, vez que, o jovem atleta, possivelmente, supermimado, fica irritado quando, combatido legalmente, esquecendo que o futebol é esporte de contato; neste evento, este fato, aconteceu por uma ou duas vezes

Cartão amarelo: 03 para santistas, dentre estes Gabigol, ficou barato pelo repetir de ações de rebeldia – 07 para palmeirenses; dentre estes, Alessandro, não mereceu

Observação

O triunfo santista obstou provável e coerente reclamação quando da não marcação da penalidade máxima

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Escala do árbitro, assistentes e quarto árbitro referente à primeira das duas contendas finais da Série A1 do Paulistão 2016

Domingo 01/05

Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza

Assistente 01: Herman Brumel Vani

Quarto Árbitro: Salim Fende Chaves

Nota

Tomando por base as contendas transmitidas pela TV, observei que Flavio Rodrigues de Souza, transmitiu ter bom potencial para o exercício da atividade, no entanto, em nenhuma, ocorreram lances que colocasse em duvida seus conhecimentos teóricos e práticos sobre as leis do jogo

Sendo assim

Até que encare refrega que tenha fortes disputas tanto no item técnico quanto no disciplinar, coloco Flavio Rodrigues de Sousa no nível intermediário da arbitragem paulista

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Copa Libertadores da América – 2016

Quinta Feira 28/04

São Paulo 4 x 0 TOLUCA (MEX)

Árbitro: Jonhatan Fuentes (URY)

Itens Técnico/Disciplinar

Aceitável

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Política

CBF - os ratos dividem o mesmo queijo

O carcará e o ratinho

O sobrenome Calheiros tornou-se notório no noticiário policial dos telejornais no começo dos anos 1980, mercê do conflito sanguinário iniciado com a morte de Henrique Omena, cabo violento da truculenta PM alagoana. O prenome Renan, em homenagem ao grande historiador francês das origens do cristianismo, ganhou mais notoriedade ainda depois que os tiroteios cessaram, talvez, que sabe, por escassez de vivos a tocaiar.

Tudo isso se passou à sombra do alagoano nascido no Rio de Janeiro Fernando Affonso Collor de Mello, quando este, dito “Carcará Sanguinolento”, foi eleito presidente da República no fim daquele mesmo decênio. Tendo o já então ex-chefe sido deposto, contudo, o antigo faz-tudo estava fora do bando, servindo a outras bandas da política pelas mãos de Zé de Ribamar, dito Sarney, maestro da velha UDN, da Arena da ditadura e do PMDB da resistência. E lá foi Renan ser ministro da Justiça do tucano Fernando Henrique Cardoso e presidente do Senado pelo PMDB, na base de apoio de Lula e Dilma Rousseff, aos quais serviu com astúcia, eficiência e sucesso. Teve de renunciar à presidência do Senado, ao protagonizar escândalo em que foi acusado de receber propina de empreiteira para sustentar uma filha e a mãe dela numa relação fora do casamento. Mas ele voltou por cima e neste momento preside o julgamento do impeachment da quase ex-presidente Dilma, posando de varão de Plutarco, mesmo assentado em nove processos sob a égide do procurador-geral da República, Rodrigo Janot – cuja recondução ao cargo foi providenciada por ele no Senado – e do Supremo Tribunal Federal (STF). Não é pouco, mas até agora não lhe causou grande mossa. Afinal, Dilma, alvo do rumoroso processo, ainda hoje trata como inimigo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do mesmo partido de Renan e como ele egresso da base governista. Ainda que a Casa tenha decidido por acachapante votação mandar o processo direto para o colo do solícito anjo da guarda das pretensões de permanência da madama chefona.

Faz tempo que o rebento dos Calheiros, acusados de terem mandado matar o advogado e político Tobias Granja, está a merecer o título de Carcará Sanguinolento. Pois viu o ex-patrão reduzir-se a insignificante ratinho domesticado. De posse da paróquia de São Gregório, por ter consagrado no Congresso a prática de perder mais tempo discutindo prazos do que se inteirando de acusações e provas, fazendo-o vassalo do calendário gregoriano, tornou-se o grande Inquisidor. Em suas mãos repousa o poder de acender a fogueira para incinerar o desastrado desgoverno dilmolulopetiista. Foi assim que o pai do atual governador de Alagoas, chamado de Renan Filho como convém numa oligarquia nordestina, e eleito sob a sombra paterna e em pleno gozo da herança de abundância da água fresca até no sertão, tornou-se o negociador-mor da República. “O diálogo”, diz ele, “fortalece a democracia”. Renan não é definitivamente um fofo?

Em vez de se ater a fatos e a autos, Sua Excelência passeia pelo Eixo Monumental de Brasília a se reunir com gregos e baianos para produzir o consenso da paz dos cemitérios, em que se enterram empregos e negócios, também denominador comum do qual ele espera tirar proveito político. Principalmente uma anistia por serviços prestados em todos os delitos dos quais é acusado. Renan não privilegiou lado algum: conversou com a presidente prestes a ser processada, com o vice-presidente pronto para ser empossado e com o colega do clã de São João del Rey, na Minas histórica, que ora preside o tucanato emplumado. E essa empalhada empulhação com cara de conciliação nacional na hora da crise e do pugilato teria de começar por um colega de prontuários. O tribuno que chefia a Mesa do Congresso Nacional trocou afagos públicos com Luiz Inácio Lula da Silva. Este é apontado em nota oficial da força-tarefa da popular e impiedosa Operação Lava Jato como um dos “principais beneficiários” da roubalheira que levou a Petrobrás à lona e o Brasil às cordas. Foi o encontro do profeta da fome com o faquir da vontade de comer. Ambos, não por acaso, desejam o mesmo fim inglório para a república de Curitiba, chefiada pelo juiz que virou herói no império capitalista pelas páginas do semanário cujo nome significa o tempo todo: Time.

Da conversa de investigados pela polícia e pela Justiça escapoliram cochichos inconfidentes, como a de que Lula flertou com o desvio da Constituição representado pela antecipação de eleições. Mas foi lá mesmo para se alistar como voluntário na empreitada pacificadora de nosso moderno Bernardo de Vasconcelos no interregno entre Primeiro e Segundo Impérios, além de herdeiro de Tancredo Neves, fundador da Nova República, no enterro da ditadura militar. Pouco importa, se no dia anterior àquele em que o ex-líder sindical fumou com ele o cachimbo da paz, o ex-presidente tinha chamado os deputados federais de quadrilheiros que formaram um pelotão de fuzilamento para estraçalhar a tiros de fuzil a Constituição da República. Ensurdecido pelas balas cruzadas entre Omenas e Calheiros ou pela guerra sem quartel de coxinhas contra petralhas, o julgador-mor do destino da Nação no crítico momento presente só tem ouvidos para o bem. Só por isso não percebeu que o interlocutor e sua afilhada, objeto principal do julgamento que comanda, há muito abandonaram tolas veleidades da madureza na defesa da velha e boa democracia burguesa, sob cujo governo o Estado Democrático de Direito se mantém hígido, embora enxovalhado em nossa velha Pindorama de guerra.

O xará do grande biógrafo de Saulo de Tarso já garantiu que vai antecipar a presença do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, seu parceiro no sindicato dos solícitos dos poderosos que estão sendo destronados, para garantir segurança jurídica à decisão a ser tomada pelos 81 senadores. O pior de tudo é que não dá sequer para desconfiar se esta é uma boa providência ou apenas um jeito de o filho de Murici, onde aprendeu muito bem a não deixar que os outros saibam de si, entregar o trapézio a um partner que desperta tanta credibilidade quanto ele próprio. E vai em frente o espetáculo mambembe em que a plateia é atraída pelo cuspe do ator global Zé de Abreu e pela abundância muscular dos glúteos e do silicone que segura as glândulas mamárias da Miss Bumbum da Esplanada.  E Rainha da Xepa do desgoverno que desmancha no ar podre sem nunca ter sido sólido antes.

Autor: José Nêumanne Pinto – é um jornalista, poeta, escritor e articulista de O Estado de São Paulo

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Impeachment

Na noite da Quinta Feira 28/04/016, maioria dos senadores petistas se deram muito mal quando da tentativa de desqualificar as firmes e irrefutáveis sustentações da Dra. Janaina Paschoal, um dos exemplos:

Na lata

Após ter ouvido da senadora Gleisi Hoffman do PT- Paraná (indiciada por corrupção na operação lava jato), que o governador Beto Richa, do PSDB, também pedalou; sem vacilar, Dra. Janaina, respondeu:

– Então peça o impeachment dele senadora. Pode usar minha petição como modelo

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Finalizando

As verdades que nos salvam sempre foram anunciadas por uma minoria… e rejeitadas pela maioria

Rabindranath Tagore – foi um poeta, musico, romancista e dramaturgo indiano

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-30/04/2016

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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