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Por GILTO AVALLONE*

A cada noticia desabonadoras que chegam ao conhecimento do público esportivo a respeito do contato firmado com a construtora e nosso Palmeiras, a respeito da construção da nossa arena deve deixar todos meios perplexos e com razão.

Essa última da Ambev reivindicar e exigir cumprimento de clausula de um contrato firmada em 1920 com respeito a exclusividade da venda de bebidas com sua marca no estádio, clausula essa que nunca foi revogada é a que mais preocupa, confirmando nossa opinião, desde o início do descaso e o interesse de alguns de como estavam negociando o contrato.

Impressionante os “negociadores” ou melhor os “interessados” que diziam cercados das melhores assessorias, pessoas que se apresentavam como os maiores entendidos em contratos possam ter cometido um erro tão grave de omitirem no contrato o que já havia sido determinado em 1920, através de uma escritura.

É muita má fé.

A corda vai acabar arrebentando para o lado mais fraco que nessa circunstância será o nosso Palmeiras.

Desde o começo havia tanta má fé dos interessados de ambos os lados que inúmeras reuniões realizadas com conselheiros não foi lavrada uma única ata ou mesmo gravadas as mesmas.

Houve uma reunião que exibiram as plantas da construção da arena, e prédios que seriam construídos como reciprocidade, nessa reunião pela planta apresentada o sócio para ir das piscinas aos prédios que seriam construídos teriam que sair fora do clube e adentrar novamente por outro local.

Nessa reunião foi por nós alertado que havia uma escritura datada da compra do terreno que havia uma serie de clausulas impeditivas, seria bom averiguarem.

Pelo visto nem isso foi feito.

Agora amargamos mais uma disputa pelo que é nosso, e os “negociadores interesseiros” continuam impunes, circulando pelo clube e rondando o Presidente para arrumarem uma “boquinha”.

*GILTO AVALLONE é advogado, conselheiro e membro do COF, do Palmeiras

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