Amanhã, dentre as disputas finais dos Estaduais, poucos resultados terão importância tão grande quanto os de Rio de Janeiro e São Paulo.
Mais pelo que poderá representar no futuro de três das quatro equipes envolvidas do que, propriamente, pela relevância, cada vez menor, dos torneios.
Nada mudará se o Campeão Paulista de 2015 for o Santos Futebol Clube, que, mesmo em meio a conhecidos problemas administrativos, vem, vez ou outra, tendo bons resultados esportivos.
Porém, se o vencedor for o Palmeiras, significará um grande estímulo psicológico para uma gestão Paulo Nobre que contava com conquistas apenas em 2016.
Apesar de que haverá sempre o risco do clube acreditar “estar tudo perfeito”, efeito este que deve ser trabalhado, com inteligência, para a alegria não se transformar em desespero no Brasileirão.
No Rio de Janeiro, ambas as equipes precisam, desesperadamente, da vitória, combalidas que estão por anos de gestões que levaram-nas a disputar campeonatos em divisões incompatíveis com suas grandezas.
O Vasco é favorito, mas o Botafogo, mesmo inferior, lutará para surpreender.
Ser Campeão do Carioca não mudará a biografia das equipes, mas será preponderante para retomar o otimismo do torcedor, e, quiçá, estimular os atletas para possibilidades maiores.
No Sul, o Gre-Nal, em que o Grêmio tem pequena vantagem (empate com gols) contra o rival, apesar de previsível, e da rivalidade costumeira, será importante apenas para Felipão, que precisa, como nunca, ser campeão.
E Minas, o Galo é tão favorito que uma vitória da Caldense sequer é especulada.
Nos demais, acreditamos no Joinville contra o Figueirense, no Coritiba contra o Operário, no Goiás perante o Aparecidense, no Bahia contra o Vitória da Conquista, no Santa Cruz contra o Salgueiro, no Ceará contra o Fortaleza, no Sampaio Corrêa frente o Imperatriz e no Remo contra o Independente.