Por JUCA KFOURI
Senhoras e senhores, acaba de acabar um jogo disputado com uma velocidade que não se costuma ver no sul maravilha e adjacências.
A decisão da Copa do Nordeste foi alucinante, no Castelão lotado (63.903 pagantes, mais de 64 mil presentes, recorde absoluto na temporada nacional) e lindo, num show da torcida do Ceará, que chorou no ano passado ao ver a festa da Sport e que agora comemora o título numa noite memorável.
Se o jogo tivesse oito gols não seria exagero, tantas as oportunidades criadas também pelo Bahia, num jogo eletrizante decidido por dois gols de cabeça de dois zagueiros, Charles e Gilvan, um em cada tempo, aos 16 e aos 8 minutos.
Se você não viu, dirá que há excesso de boa vontade no que está escrito.
Se viu, provavelmente concordará: foi um jogo que a Premier League assinaria embaixo.
Estádio belíssimo, gramado impecável, jogo lá e cá, o gol como objetivo, jogo vertical durante 90 minutos, um ESPETÁCULO.
Empolgante mesmo!
O Chelsea tem Drogba, 37 anos?
Pois o Ceará tem Magno Alves, 39!
E jogando muito.
O único senão: 2 a 1 mente sobre o que foi o jogo.
O Bahia, como se fosse um time alemão, não desistiu até o fim, tanto que descontou aos 44, com Max Bianchucci, em falha do goleiro cearense.
Fosse 5 a 3 ficaria melhor.
E para qualquer lado, embora, de fato, por tudo, fosse mesmo a vez do Vozão.
Graaaaande campeão!