cartola

(trecho da Coluna de JUCA KFOURI, na Folha)

Cerca de 20 mil profissionais do futebol passarão o feriado do Dia dos Trabalhadores sem ter o que comemorar.

Ao contrário, desde que os campeonatos estaduais terminaram para os clubes pequenos, jogadores, técnicos, preparadores físicos, auxiliares técnicos, massagistas, roupeiros etc., olham para 2015 e sabem que só resta esperar pelo Réveillon porque o ano acabou para eles.

Mas as inúteis capitanias hereditárias, as federações estaduais, proclamam que, beneméritas, dão emprego a tanta gente.

Sabe esta coisa do marketing da benemerência do qual se aproveitam mais os promotores que os alvos da generosidade?

Sim, não é fenômeno exclusivo do futebol, mas também dele, assim como já foi dos bicheiros e atualmente é explorado pelos traficantes, assim como por uma porção de fundações, ONGs e assemelhados.

Daqui para frente, o de sempre.

Os pequenos entram em quarentena e os grandes não param.

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