(trecho da Coluna de JUCA KFOURI, na FOLHA)
Até o momento os argumentos esgrimidos contra a Medida Provisória do Futebol primam por ser pedestres para sorte de seus defensores –comprove na página Tendências/Debates do sábado passado.
Mas, para azar nosso, são, também, intelectualmente desonestos, que é uma forma de corrupção.
Porque mentem.
Mentem ao confundir autonomia das entidades esportivas com soberania, algo que o STF enterrou. Mentem ao anunciar que os clubes brasileiros ficariam impedidos de disputar torneios internacionais.
E chegam ao anedótico ao considerar que o direito de voto aos atletas, como nos Estados Unidos, é constituir uma classe de privilegiados.
Que os cartolas e seus porta-vozes amestrados debatam de maneira tão rasteira, faz parte e não é novidade.
Mas que seus pareceristas insinuem que a estrutura de nosso futebol não é velha, leviana e problemática, é apenas ridículo.
E faz a Alemanha gargalhar uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete vezes.