Ontem à noite, o Corinthians se reuniu para eleger os presidentes do Conselho Deliberativo e do CORI, além dos demais membros que seguirão com cargo diretivo nos referidos órgãos.
Na verdade, um jogo de cartas marcadas, lavando-se em consideração o atual sistema político do clube, em que o Presidente de Diretoria leva consigo ao ser eleito 200 nomes de cabresto no CD, enquanto oposicionistas não ficam com nenhum.
Antes mesmo do início dos trabalhos, a oposição, liderada por Roque Citadini e Osmar Stabile, leu, através do conselheiro Rubens Gomes, o Rubão, comunicado em que expressava contrariedade ao atual sistema do clube – o de “Chapão” – e que por tal motivo, em protesto, recusava-se a lançar nomes para a disputa, prometendo, ainda, lutar para que na reforma estatutária, a ser discutida nos próximos meses, seja abolida essa abominação.
Mesmo assim, em meio aos nomes lançados pela chapa de situação, dois conselheiros conhecidos do clube, Fran Papaiordanou e Antonio Rachid, de maneira independente, aventuraram-se como candidatos ao CORI, mas foram derrotados.
A grande surpresa, porém, foi o fato de Papaiordanou ter sido apoiado e votado pelo atual vice-presidente do clube, André Negão (que trabalhou para angariar-lhe alguns votos), indicando, talvez, possível aproximação.
Fran inclusive agradeceu o empenho do ex-bicheiro, publicamente, pelo facebook.
Como era de se esperar, os nomes ligados a atual gestão foram eleitos, com destaque para o novo Presidente do Conselho, o desembargador Guilherme Strenger e o do CORI, Osmar Basílio, este ligado ao PT, submisso a Andres Sanches, e com histórias de fazer corar o Parque São Jorge.
Justificando a fama de “ratinho assustado”, o dono da Kalunga, Paulo Garcia, que lançou-se e fez campanha para presidência do Conselho, não compareceu nem deu justificativa para a ausência, frustrando seus três ou quatro eleitores presentes.
A DÍVIDA DO ITAQUERÃO SÓ AUMENTA.
TRAIDORES E GASTADORES DE MERDA.