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O programa Mesa Redonda da TV Gazeta, de ontem, foi absolutamente esclarecedor para o eleitor que tenta diferir a maneira de pensar da atual gestão do Corinthians para o grupo de oposição, sobre o assunto categorias de base.

Enquanto Roque Citadini dizia que os jogadores tem que ser 100% do clube, o diretor do departamento defendeu o sistema de “pizza” alegando ser “prática do mercado”

Aliás, prática esta abolida pela FIFA, por suspeita de ocultação de crimes e promiscuidade entre agentes e dirigentes.

Fernando Alba, porém, em meio a sua argumentação, revelou um “costume’ da base alvinegra que merece atenção.

Disse que uma das revelações da Copinha, o volante Marciel, que estava na Roma (Itália), mas pertence a Fragata/RS, equipe de empresários do jogador Emerson (ex-volante da Seleção Brasileira) tem contrato de empréstimo com o Corinthians, de seis meses, mas outro, assinado, de três anos após o término do citado.

O famoso ‘acordo de gaveta”.

Não esclareceu, porém, mesmo questionado, quanto o clube terá que pagar para ter um jogador evidentemente valorizado após a Copa São Paulo (o contrato – se verdadeiro ou existente – é de acerto salarial, não dos direitos econômicos), em nova ação claramente lesiva ao Corinthians, mas satisfatória aos intermediários.

Por fim, distorceu a verdade ao dizer que a maioria dos jogadores alvinegros são 70% do clube (o que já seria ruim).

Alba fala dos reservas e encostados, porque, dos que atuaram como titulares pela Copinha, o percentual é absolutamente diferente, como por exemplo o caso de Matheus Cassini, que o clube detém apenas 5% dos direitos econômicos.

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