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A nova regulamentação da FIFA, encampada com rapidez pela CBF, de não mais permitir a “empresários” a posse dos direitos econômicos de jogadores de futebol tem deixado boa parte dos dirigentes de clubes do Brasil desesperados.

Não é segredo para ninguém que os atletas, por vezes, recebem como salário menos da metade do anunciado, ou acertado, ficando o rateio da diferença, depositado na conta do intermediário, a ser dividido com dirigentes e demais espertalhões.

Todos, também, participes dos direitos econômicos.

Porém, além do duro golpe da impossibilidade de atuarem como donos de jogadores, a cartolagem está subindo nas tamancas com outra regulamentação, menos comentada, que é a limitação dos valores a serem pagos em comissão para os agentes – utilizados no “rateio” – para no máximo 3%, diferente dos 10 e por vezes 20% afanados dos clubes, anteriormente.

O golpe fatal será quando os conselheiros das agremiações proibirem seus gestores de pagar essas comissões, empurrando-as para os jogadores, verdadeiros contratantes daqueles que recebem para, em tese, cuidar de suas carreiras.

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