É muito difícil um clube de futebol sair incólume de uma administração capitaneada por imorais como Mario Celso Petraglia, que bem poderia, pelos hábitos, ser tratado por “Petralha”.
Mas, pelo que vem sendo articulado nos últimos dias, o Atlético/PR poderá sofrer mancha irreparável em sua história.
O Palmeiras não tem culpa de ser beneficiado pelos problemas extra-campo do clube paranaense contra o Vitória, mas, certamente, não se oporá a qualquer manobra nesse sentido.
A questão é: até que ponto o presidente Paulo Nobre tem conhecimento de algo desonesto nos bastidores ?
Sai menor do episódio, também, o treinador Claudinei Oliveira.
Sem personalidade, além de escalar o time “sugerido” pelo “Petralha”, deu-se ao desnecessário trabalho de conceder entrevistas mentindo, ao dizer que estaria poupando jogadores, quando todos sabem não haver razão para tal.
Espera-se, apenas, que a equipe paranaense em campo na Arena Palestra, mesmo propositalmente esfacelada, não sofra outro tipo de interferência externa, e, ao menos, jogue futebol de maneira limpa, sem indícios de entrega deliberada de placar.
Se esperar nobreza de “Petralha” é quase impossível, dos jogadores se faz necessário, evitando-se, assim, a contaminação de uma geração inteira de garotos jogados ao fogo em meio à imundice de procedimentos da cartolagem.