aidar

Há quatro meses, este blog denunciou “esquema” de favorecimento a parceiros de Carlos Miguel Aidar, para receber comissões no negócio envolvendo a construtora Serveng, que resultaria na reforma do estádio do Morumbi.

https://blogdopaulinho.com.br/2014/08/29/projeto-morumbi-negocio-beneficia-parceiros-de-aidar/

A indignação dos conselheiros do São Paulo foi tão grande que, temerosa, a Serveng se retirou da empreitada, e Aidar, em meio a frustração, aproveitou-se para atirar em Juvenal Juvêncio, a quem queria derrubar, desde sempre.

Com a poeira mais baixa, o presidente do São Paulo partiu para outra negociação, também lucrativa, e passou a municiar a imprensa com materiais que pudessem minar a relação do clube com a fabricante de materiais Penalty.

O objetivo, óbvio, era o de antecipar o final do contrato para introduzir no clube outra “parceria”, a Under Armour, e pagar comissão de 20% ao intermediários – que pode, eventualmente, chegar a 30% – conforme explica matéria que publicamos, meses atrás.

Acreditando, após conseguir expulsar o grupo de Juvenal da administração e se aproximar dos que antes lhe eram opositores, entre os quais Marco Aurélio Cunha, de que a barra estava limpa para retomar os ‘esquemas”, Aidar, explicitamente, deixou-se fotografar com sua parceira de negócios, e intermediadora da “parceria” com a nova fabricante, Cinira Maturana da Silva – a mesma do caso SERVENG – no banco de reservas do CT da Barra Funda (local em que é proibida a entrada de quem não fizer parte do departamento de futebol), utilizando-se da imagem de Rogério Ceni, com as chuteiras da Under Armour, para pressionar ainda mais a saída da Penalty.

Vale lembrar que Cinira foi condenada pela justiça, em 2008, por crime falimentar, juntamente com o Sr. José Manuel Loureiro Longueira, não por acaso, ex-sócio de Carlos Miguel Aidar na empresa Multinex Empreendimentos, CNPJ 03.092.084/0001-29.

Ambos tiveram que cumprir pena de um ano de reclusão, em regime aberto.

Ou seja, fica difícil acreditar que ex(?)-sócios comprovados de Aidar receberiam 20 ou 30% do negócio sem agraciar o dirigente com generoso agradecimento.

cinira maturana

*EM TEMPO: temeroso com a repercussão das verdades publicadas pelo Blog do Paulinho, há meses Aidar, democrático, vem tentando, mas sem sucesso, retirar nosso espaço do ar. Utiliza-se para isso de advogados parceiros do grupo que defende Kia Joorbachian, o que, acreditamos, não se tratar de mera coincidência.

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