pato e raul

O São Paulo, com ótima atuação na segunda etapa, merecia ter se classificado para as finais da Copa Sul-Americana, em meio a bolas na trave e jogadas inspiradíssimas de Paulo Henrique Ganso, autor do gol Tricolor.

Mas as penalidades, com direito a escorregão de Alan Kardec, não permitiram.

Acontece.

Mas para quem assistiu a partida, ficou absolutamente clara mais uma tentativa decepcionante de dar rumo à carreira, absolutamente fracassada – não financeiramente, diga-se de passagem – de Alexandre Pato.

Quando um treinador do gabarito de Muricy Ramalho, precisando vencer, lança mão de todas as armas possíveis ao final do jogo, e, mesmo próximo da decisão por penais, sequer aventa a possibilidade de tirar Pato do banco, fica demonstrada a inutilidade do atleta e a falta de confiança em seu poder de decisão.

Os próximos meses serão complicados para dar novos rumos à carreira do jogador.

Todos os envolvidos falarão bem do atleta pela mídia, evitando desvalorizá-lo, mas ninguém vai querer assumir o mico, tentando, quem sabe, empurrá-lo para algum desavisado do Leste Europeu, local em que pouco importa o futebol, mas a porta aberta para lavagem de dinheiro.

Se nem assim as coisas de resolverem, caberá ao Corinthians continuar arcando com as despesas, até que o vínculo se encerre e os mais de R$ 40 milhões – R$ 15 milhões em comissões – não mais possam ser recuperados.

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