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O candidato a presidente do Vasco da Gama, Julio Brant, apoiado pelo que há de pior no clube, entre eles Olavo Monteiro de Carvalho, que, em detrimento do clube, mas com absoluto poderio financeiro, tem segurado o ímpeto de dois desembargadores que há dois meses esquecem-se de julgar uma liminar que tem garantido Roberto Dinamite, indevidamente, no poder, demonstra, a cada dia, que pode ser ainda pior do que a encomenda.

Sem conseguir pagar a escola dos filhos, em ínfima pendência que está sendo cobrada na Justiça, Brant demonstra não apenas ser economicamente incompatível para exercer funções, oficialmente, não remuneradas, mas também, exatamente por isso, uma temeridade para gerenciar negócios, milionários, que envolverão o clube nos anos que estão por vir.

Principalmente os que envolvem transações de jogadores.

O irmão de Brant, de nome Daniel, é sócio do ex-jogador Deco, que trabalha para a Gestifute, do empresário português Jorge Mendes, tratado, em publicações europeias, como parte da “máfia” que assola o futebol, e que, não por acaso, mantém parceria com o empresário Carlos Leite, que sempre teve vida fácil na gestão Dinamite.

“Meu irmão atua no mercado de marketing esportivo desde 2005, muito antes de eu pensar em ser candidato à presidência Vasco da Gama. A empresa dele intermediou, sim, como faz com outros clubes, um contrato de patrocínio que, aliás, acredito que deve ter ajudado bastante a saúde financeira do clube. Quero deixar claro que, na minha gestão, nenhum familiar meu fará parte da equipe, como acontece com os presidentes que tratam o Vasco como se fossem donos. Mas, se qualquer empresa trouxer um contrato publicitário que seja bom para a instituição Vasco da Gama, passará por uma análise técnica, independentemente de for ou não de parente meu. Tem que ficar claro, para o torcedor do Vasco, que o interesse da Sempre Vasco é o bem do Vasco, e não o bem próprio.”

Brant deixa claro, apesar de tentar esconder, com palavras enviesadas, ao dizer “qualquer empresa trouxer um contrato publicitário que seja bom para a instituição Vasco da Gama, passará por uma análise técnica, independentemente de for ou não de parente meu”, que o espaço para o grupo de Deco, Leite, e seu irmão Daniel estará aberto em sua gestão, e será referendado com a velha desculpa de que a avaliação – da qual o torcedor nunca tem acesso – aprovou as referidas “operações.”.

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