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O evento que reuniu três mil convidados numa espécie de “ponta-pé” inicial de uma Arena Palestra, ressalte-se, ainda inacabada, foi marcado pela absoluta inexpressividade do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre.

A WTORRE aparecia mais no telão do que o próprio símbolo palestrino, seus dirigentes discursavam, e a impressão que se tinha é de que um novo prédio da empresa havia sido lançado, não um estádio de futebol que, em tese, pertence ao clube.

Inadmissível, num momento histórico para o Palmeiras, que seu dirigente máximo seja tratado como um qualquer, sem direito a discurso, quando, na verdade, deveria estar chefiando a cerimônia.

Brigas a parte, até porque, convenhamos, se perto doutras construtoras o tamanho da WTORRE, mesmo bancada com recursos trazidos pelo PT, é ínfimo, perante o Palmeiras, de história magnífica e uma legião de torcedores apaixonados, chega a ser covardia.

A inexpressividade do atual mandatário palestrino, que, apesar de, corajosamente, ter banido as “organizadas” do clube, pecou demais na diretoria de futebol, em que banca administrativamente, até hoje, bandidos do esporte, e financeiramente, com a inadequada ação – apesar da boa vontade – em emprestar dinheiro ao Verdão, ficou ainda mais evidente ao não controlar a lista de convidados, marcada, em 80%, quando não por inimigos da gestão, pelos vagabundos “organizados” que havia expulsado do Parque Antártica, fator que, por razões óbvias, junto com a má-fase da equipe, estimularam ainda mais as vaias recebidas pelo dirigente.

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