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Por ROQUE CITADINI

Quando o atual grupo dirigente do Corinthians estava em campanha (lá por junho de 2007), uma palavra tomou conta dos debates no clube: “reengenharia”.

Diariamente os atuais gestores diziam que o clube necessitava de uma “reengenharia administrativa” que daria um novo modelo ao Timão.

Nunca este projeto foi muito detalhado, embora tenha corrido por todo lado.

A tal reengenharia, que seria aplicada logo após a eleição, garantiria o equilíbrio das finanças no clube. Despesas e receita dos Departamentos  seriam equilibradas. Os problemas de gestão desapareceriam com a fórmula a ser aplicada.

Bom, não é preciso ser um “reengenheiro” para ver que alguma coisa não deu certo. Ou a fórmula estava errada ou foi aplicada incorretamente.

As ações criminais anunciadas na semana passada e o grande passivo fiscal ainda não negociado (193 milhões, reconhecido pelo clube) indicam que o equilíbrio não chegou.

Embora os “Relatórios de Sustentabilidade”, fartamente distribuídos nos últimos anos, digam maravilhas, a verdade é que a execução orçamentária esta longe do equilíbrio.

Nesses últimos anos o clube aumentou -em muito- suas receitas. As despesas, sim, cresceram em velocidade maior, e então chegamos aos problemas atuais.

A “reengenharia” não resolveu.

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