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O Brasil jogou mal, empatou com o Chile no tempo normal, também na prorrogação, mas, em desempenho notável de Julio César na cobrança de penalidades, conquistou a vaga, de maneira emocionante, às quartas de final da Copa do Mundo.

Durante o jogo, o melhor em campo, apesar da falha no gol adversário, e da penalidade desperdiçada nas cobranças, foi Hulk, que, ao lado de David Luiz, jogaram com a alma necessária para um jogador de Seleção que tem o desejo de conquistar um Mundial.

Hulk que também sofreu um pênalti, não marcado pela arbitragem, e teve um gol legítimo anulado.

Neymar, apagado, decepcionou.

Ainda nos nos hinos, brasileiros e chilenos protagonizaram um duelo emocionante de patriotismo, a capela.

A partida começou nervosa e equilibrada, mas o primeiro chute a gol foi do Brasil, aos 5 minutos, quando Marcelo dominou bem da entrada da área e bateu à direita da meta.

Hulk foi derrubado na área, aos 12 minutos, mas a arbitragem nada marcou.

Com o Brasil atacando mais, aos 17 minutos, Neymar cobrou escanteio pela esquerda, Thiago Silva resvalou de cabeça, e o zagueiro do Chile, Jara, tocou contra o próprio gol, dividindo com David Luiz, marcando contra.

Um a zero, com a FIFA assinalando o gol para David Luiz, em quem a bola resvalou levemente antes de entrar.

Neymar, aos 25 minutos, recebeu passe de Fred, arrancou em contragolpe, passou pelo zagueiro, mas concluiu torto, da entrada da área.

Porem, aos 31 minutos, Hulk e Marcelo bobearam em cobrança de lateral, e a bola sobrou para Alexis Sanchez, sem marcação, bater cruzado, sem chance para Julio César.

Um a um.

O Brasil partiu para cima, e Oscar cruzou para Neymar, aos 35 minutos, que, de cabeça, quase desempatou.

Aos 39 minutos, Neymar recebeu dentro da área, tentou a finta, foi cortado, mas a bola sobrou para Fred, que bateu por cima do gol.

Novo lance de perigo do Chile, aos 41 minutos, quando Vidal tentou pegar lançamento longo, mas a bola sobrou nas mãos de Julio César.

Na seqüência, Daniel Alves arriscou de longe e o goleiro chileno espalmou para escanteio.

Noutra bobeira, desta vez de Fernandinho, formou-se a confusão na área brasileira que foi salva, de carrinho, por Thiago Silva, aos 45 minutos.

O início do segundo tempo manteve o padrão de equilíbrio da primeira etapa, com o Brasil no ataque, e o Chile marcando bem e buscando o contra-ataque.

Fernandinho, aos 3 minutos, bateu do entrada da área, levando perigo aos chilenos.

Mais uma vez o Brasil foi prejudicado pela arbitragem, aos 9 minutos, quando Hulk dominou na área, com o ombro, e marcou o gol, mal anulado, com a alegação de toque de mão.

Luis Gustavo levou cartão amarelo após entrada em Vidal, aos 14 minutos, e, pendurado, está suspenso da próxima partida.

Jô entrou no lugar de Fred, aos 18 minutos, que se contundiu no tornozelo ainda na etapa inicial.

O Chile cresceu, passou a dominar o jogo e Julio César salvou o Brasil, aos 19 minutos, em batida dentro da área.

Ramirez entrou no lugar de Fernandinho, aos 27 minutos.

Jô furou na cara do gol, aos 29 minutos, perdendo gol incrível após boa jogada de Hulk.

O Brasil joga mal, mas, aos 35 minutos, Neymar, sumido no jogo, quase marcou em levantamento de Daniel Alves.

Hulk fez grande jogada, as 38 minutos, bateu cruzado, mas Bravo fez grande defesa.

Nervoso, o Brasil sofre com o toque de bola chileno nos minutos finais, errando passes, e se retrancando, demonstrando absoluto medo de perder a partida.

Um a um, e veio a prorrogação.

PRORROGAÇÃO 

O Brasil voltou um pouco melhor na prorrogação, porém, somente aos 9 minutos, em batida travada de Jô, consegui criar a primeira oportunidade.

Aos 11 minutos, Hulk fez boa jogada pela direita e cruzou para Oscar cabecear fraco, na mão do goleiro.

Hulk se matava em campo, e, aos 13 minutos, fintou da direita para a esquerda, bateu da entrada da área, mas Bravo defendeu no chão, com dificuldade.

No último lance do primeiro tempo, Alexis Sanchez bateu falta frontal à meta, mas a bola passou à esquerda de Julio César.

Willian voltou na etapa final no lugar de Oscar, tímido no jogo.

No primeiro minuto, Neymar bateu escanteio no primeiro pau, na cabeça de Jô, que testou por cima.

Com o Brasil mais inteiro fisicamente, o Chile começa a simular contusões, parando a partida.

Pouca coisa aconteceu até o final.

Hulk, no desespero, bateu por cima da meta, aos 14 minutos.

Na seqüência, Pinilla calou o Mineirão numa batida fortíssima, no travessão, aos 15 minutos.

A decisão ficou para os tiros livres da marca do pênalti.

PENALIDADES

David Luiz deu uma paulada, no canto direito, e marcou, um a zero.

Um emocionado Julio César defendeu cobrança no meio de Pinilla.

Willian bateu um pênalti lamentável, para fora.

Julio César, espetacular, defendeu o pênalti de Alexis Sanchez.

Marcelo fez o segundo, com Bravo resvalando na bola.

Arangues bateu no ângulo, e diminuiu para o Chile.

Dois a um.

Hulk deu uma pancada no meio, e Bravo defendeu.

Diaz, no meio, dois a dois.

Neymar, com categoria, fez o terceiro do Brasil.

Jara bateu o ultimo, na trave, e o Brasil, no sufoco, está nas quartas de final.

Sim, foi emocionante, mas o Brasil precisa melhorar muito para almejar a conquista maior do torneio, embora, por vezes, um sofrimento como o de hoje, possa dar à equipe a confiança dos tempos de Copa das Confederações.

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