O Chile encontrou enorme dificuldade para vencer a esforçada Austrália, por três a um, em Cuiabá.
Demonstrou ataque habilidoso, mas uma defesa que mais parece um queijo suíço.
Preocupante.
Logo aos 11 minutos, após bobeada da defesa adversária, Alexis Sanches abriu o marcador, na pequena área.
Não tardou e Valdivia, dois minutos depois, após boa jogada de Sanches, encobriu o goleiro e marcou belo gol.
Dai por diante, o Chile relaxou e a Austrália, empolgada, e esforçada, passou a incomodar.
Tanto que, aos 34 minutos, Cahill, de cabeça, diminuiu o marcador, e, dois minutos depois, quase empatou.
A segunda etapa começou com o Chile marcando bobeira, e quase levando gol australiano, em dois lances complicados: um de puxa-puxa de camisa na área, outro de impedimento milimétrico, bem marcado.
Aos 11 minutos, bravo salvou o Chile após batida cara a cara de Bresciano.
Os australianos, quem diria, jogavam melhor e mereciam empatar.
Nítida a evolução do futebol no pais depois que saíram da disputa na Oceania e passaram a fazer parte das eliminatórias asiáticas.
Em contra-ataque, aos 16 minutos, a bola sobrou para Vargas, mas a zaga australiana salvou, em cima da linha.
Cahill quase marca, de cabeça, aos 24 minutos, ganhando todas da fraquíssima defesa chilena.
Somente aos 46 minutos, quando a Austrália já estava toda no ataque, s chilenos conseguiram garantir a vitória, em batida de fora da área de Beausejour.
No final, a vitória do Chile, mais difícil do que se esperava, porém, importante, coloca a equipe em vantagem numa partida primordial contra a Espanha, que deve definir quem se classificará, possivelmente na segunda colocação do grupo, para as oitavas de final do Mundial.