Apesar de, aos menos, ter perdido para uma equipe de razoável porte, que é o argentino San Lorenzo, time do Papa Francisco, a eliminação do Cruzeiro nas quartas de final da Libertadores da América – o último dos brasileiros – serviu para expor a enorme mediocridade que assola o futebol tupiniquim.
Nosso melhor time foi mero coadjuvante no torneio.
O restante ?
Um amontoado de jogadores fracos, alguns que se acham craques, superfaturados, dividindo dinheiro com empresários e dirigentes, sem a menor preocupação, aparente, de desempenhar um bom papel no futebol.
Tomara a lição seja aprendida, e os clubes comecem a tratar suas categorias de base, novamente, como criadouro de craques, não mera vitrine de locupletação de grupos que pouco estão se lixando com as agremiações que vivem de chupinhar.
Talvez, se a imprensa deixar de aceitar agrados para falar bem de jogadores medíocres, ajude um pouco, também, a expor a verdade, desmascarando impostores do esporte, ajudando o público a enxergar a verdade oculta sob a lama dos bastidores em que estão envolvidos clubes, federações, confederações e empresários.